Polêmica

Flávio Dino é chamado de "comunista obeso" em programa da Record

Ministro foi apontado como "hipócrita" por debatedor na Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul

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Flávio Dino foi alvo de comentaristas do programa Boa Tarde Brasil, da Rádio Guaíba, em Porto Alegre - Foto: Reprodução
Por Walter Felix

Publicado em 18/01/2023 às 10:29:00,
atualizado em 18/01/2023 às 10:59:19

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi chamado de “comunista obeso” por um comentarista do programa Boa Tarde Brasil, da Rádio Guaíba, que pertence ao Grupo Record, na última terça-feira (17). Em rede social, o político rebateu a fala com ironia.

“O Dino, esse é de uma hipocrisia total. Nada contra os obesos, mas ele é uma pessoa obesa. E um comunista obeso é uma coisa… Poderiam comer três ou quatro famílias com aquilo que ele come diariamente”, disse o instrutor de tiro Dempsey Magaldi, um dos debatedores presentes no programa comandado pelo radialista Julio Ribeiro para o Rio Grande do Sul.

Ao longo do debate, os presentes também citaram o irmão de Flávio Dino, Nicolau Dino, que é subprocurador-geral da República. O consultor financeiro Ary Alcântara os definiu como "Família Dinossauro". Também participaram do encontro no programa de rádio os advogados Luiz Antônio Beck e Rafael Lougon.

Na sequência, o apresentador Julio Ribeiro ironizou a notícia de que 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil – dado revelado por estudo no ano passado. “E esse governo não fez nada. Não comprou uma dose de vacina”, disse o radialista, referindo-se ao presidente Lula.

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No Twitter, Flávio Dino escreveu: “Soube que em uma rádio do RS se dedicaram a comentários agressivos, preconceituosos e criminosos contra mim. Espero retratação. De todo modo, adianto que não invejo a esqualidez de pessoas que precisam de Código Penal, Código de Ética e um espelho”.

A fala do ministro da Justiça repercutiu na rede social entre apoiadores. “Que resposta maravilhosa, pena que os bolsonaristas não vão entender. Parabéns pelo trabalho”, escreveu um seguidor. Outra acrescentou: “Nada como cobrar na justiça que essa gente pague por atos e palavras. Até ontem se sentiam muito livres para cometer crimes e ofensas abarcados pela liberdade de imprensa e expressão”.

No ano passado, a Rádio Guaíba foi vetado de realizar lives no Facebook por uma suspensão da própria rede social. A plataforma removeu a possibilidade de o veículo fazer transmissões por seis dias, após denúncias disseminação de desinformação e fake news.

Procurado, o Grupo Record ainda não se posicionou sobre a reportagem.

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