Publicado em 16/11/2022 às 16:15:50
No Linha de Frente desta quarta-feira (16), Tiago Pavinatto, âncora da Jovem Pan News, reclamou da postura da Globo em relação aos protestos feitos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais e disse que a emissora criou uma maneira de descredibilizar o canal em que ele trabalha. "Tão fazendo igual faziam na Alemanha nazista", pontuou.
"Que emissora ajudou no impeachment da Dilma? Agora vai transformar o golpe. O impeachment que ela fez vai transformar em golpe. Assim como transformou em injustiça a ser celebrada, a ser tributada, uma injustiça que ela cometeu da Escola Base, Lula e Collor, Flordelis... E agora ela vai transformar um impeachment que ela participou em golpe", iniciou ele.
O jornalista continuou: "E, vale lembrar, essa imprensa é democrática mesmo? Quando começou o regime militar no Brasil? 1964. E em que ano as fundações Globo começaram suas atividades? Em 1965. Essa mídia é tão democrática assim ou eles estão acostumados a serem a mídia monopolizadora? É a mídia que se diz democrática e não aguenta a pulverização de veículos como o nosso?", questionou ele.
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"É um veículo de comunicação que fala 'eu não vou falar das manifestações porque sou o maior veículo de comunicação, então ninguém vai ver, vai passar batido'. Então, vamos falar que essa emissora aqui que faz fake news, é a Jovem Pan que extrapola as coisas. Vamos colocar eles em descrédito", seguiu, sugerindo que a Globo queira tirar a credibilidade da JP.
Pavinatto seguiu seu discurso citando o Serviço Nacional de Informações: "Da mesma maneira que esse SNI tá fazendo com o povo que tá lá. Falando 'ele tá lá, mas ele é militar, é ex-militar, é bolsonarista'. Tão fazendo igual faziam na Alemanha nazista, porque quando a gente vê o pessoal que fala de ódio do bem ganhar a gente pode esperar qualquer coisa".
"Quando se punha uma abraçadeira nos gays, do triângulo pra baixo, abraçadeira da estrela de Davi nos judeus, tão colocando abraçadeira de bolsonarista no povo, de um povo que tá pedindo 'pelo amor de Deus, me ouçam'", finalizou.
O clima na Jovem Pan não está nada amistoso e a situação já vem sendo notada na frente das câmeras. Além das constantes brigas, o canal ainda passa por momentos de reformulação com risco de mudança editorial e debandada geral.
A recente briga envolvendo Paulo Figueiredo, que criticou publicamente uma reportagem sobre as eleições americanas, foi só o estopim de um clima que anda pesado. O comentarista faz parte do grupo radical de extrema-direita, que inclui outros nomes como Rodrigo Constantino e que vive um momento delicado nos bastidores após a perda de colegas como Augusto Nunes e Ana Paula Henkel.
As perdas dos profissionais pegaram outros funcionários de surpresa e, desde então, o clima que já era delicado azedou de vez porque comentaristas ligados à extrema-direita se sentiram desprestigiados pelo proprietário, o Tutinha.
O NaTelinha já havia mostrado com exclusividade que alguns contratados ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) faziam pressão com a direção pedindo a cabeça de colegas mais progressistas. Desde a publicação da reportagem a situação apenas piorou, segundo prestadores de serviço ouvidos.
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