Publicado em 03/12/2021 às 16:57:00,
atualizado em 03/12/2021 às 17:04:53
Após quatro anos longe dos programas de televisão, Victor Chaves concedeu uma entrevista a Odair Terra, apresentador do Canal Rural. Em um bate-papo que irá ao ar no próximo domingo (5), o cantor falou sobre como está sua vida após as acusações de violência doméstica e o fim da dupla com o irmão, Léo. "Existe uma frase que diz 'ou você aprende pelo amor, ou pela dor' e eu tenho que discordar dessa frase. A gente só aprende pela dor", lamentou ele.
Recebendo o apresentador do programa em sua casa, o sertanejo cantou, tocou violão e falou também sobre os anos em que ficou longe dos holofotes. "Na verdade, eu dei um tempo sabático nessa história. Sabático entre aspas, eu pensava em parar um tempo", explicou, reclamando de que muitas pessoas não entendem seus motivos e perguntam se ele não vai mais cantar nenhuma música de sua trajetória com o irmão.
"Eu acredito que muita gente, nem todo mundo, chame de polêmica uma opinião que não seja a dela", disse, negando que seja alguém polêmico.
"Agora eu tô gravando um novo álbum chamado VC II. Tá tudo certo, eu não preciso de mais nada. A minha música não é para receber nada, é para doar", afirmou ele, que ainda realizou o sonho de um fã durante as gravações do programa.
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O cantor Victor Chaves resolveu desabafar em entrevista sobre o que passou em sua vida após ele ser acusado de agressão pela ex-mulher, Poliana Bagatini. Após três anos sumido da mídia, ele conta que sofreu depressão após o assunto começar a repercutir.
Tudo aconteceu em fevereiro de 2017, período em que ele estava no ar na Globo como jurado do The Voice Kids. Após a acusação vir à tona, o cantor foi afastado da atração e quase tirou a própria vida. "Seis dias depois do episódio, quase tirei minha própria vida. Prefiro não entrar em detalhes”, contou para o jornal Folha de S. Paulo.
Na entrevista, Victor Chaves explicou que a música foi de grande importância para ele seguir a vida. “Vivi uma dor tão grande que só dormia e tocava. O que me salvou foi a arte. Durante uns sete meses, tomava banho de três em três dias. Eu me enfiei nos shows, mesmo envergonhado. Era música atrás de música para eu não pensar. Meus músicos me viam acabado, chorando”, desabafou.
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