Publicado em 06/07/2021 às 05:35:00,
atualizado em 07/07/2021 às 12:20:45
Carol Nogueira está se preparando para estrear no comando do O Grande Debate, que vai virar um programa solo da CNN Brasil, a partir do dia 13 de julho. O novo formato retirará os debatedores fixos e fará com que ocorra um revezamento de nomes para discutir sobre algum tema estabelecido pela produção. A jornalista de 34 anos comemora a oportunidade de mediar uma produção capaz de permitir que ideias sejam trocadas e o público possa ter maior conhecimento sobre os assuntos.
“A ideia do debate é ser uma discussão e não um confronto de ideia. A pessoa que acompanha o debate ela tem que sair informada e com uma visão mais ampla do assunto debatido. Meu papel ali é evitar o confronto e fazer que aquilo seja uma discussão de ideias. Acho que, no momento delicado que a gente vive, o debate traz sim benefícios para sociedade”, diz Carol em entrevista exclusiva ao NaTelinha.
Ela não esconde total satisfação em poder ser a responsável por mediar o formato no canal. “Fiquei muito feliz. É uma confiança da CNN no meu trabalho, dentro de um elenco tão estrelado. Participar de um projeto como esse, que é uma marca da CNN, é um privilégio. Então, me sinto honrada e desafiada", completa.
Carol vibra com o fato da CNN Brasil dar maior espaço para as mulheres. “Eu acho que você consegue agregar no debate, e na posição de ter uma mulher num programa como esse, marcas da CNN que é da diversidade, é representatividade, então trazer uma mulher também para o que é a marca do canal é importante neste sentido”, comenta.
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Ao NaTelinha, ela explica que poderá fazer intervenções caso algum debatedor utilize argumentos irreais, criando confusões no assinante. Nogueira deixa claro que o projeto é fazer com que o público tenha maior conhecimento sobre os temas que fazem do dia-a-dia do Brasil, mas sem qualquer fake news.
“Meu papel, quanto jornalista, é trazer os elementos jornalísticos para que seja feito o debate mais claro e esclarecedor possível. Meu papel não é ser só o intermediador, mas ser a jornalista presente. A ideia é essa, trazer informação de qualidade”, detalha.
E destaca que os jornalistas da emissora terão um papel fundamental para combater notícias falsas. “Para isso tem toda uma equipe por trás também pra poder dar todo o suporte da CNN, que vai tá acompanhando as conversas para que diante de algum fato não corresponda a verdade a gente consiga se municiar e que consiga trazer um debate esclarecedor”, completa.
O Grande Debate fez parte do início da programação da CNN Brasil e alcançou grande repercussão, principalmente com as discussões entre Caio Copolla e Gabriela Prioli. A partir de agora, a filial brasileira da CNN convidará nomes diferentes para participar do debate. Carol explica que isso permitirá que pessoas que estão no centro da discussão possam fazer parte do programa e apresentar seus argumentos aos telespectadores.
“Acho importante, porque a gente consegue trazer pessoas que estão atuando na notícia. A gente pega o fato do dia e traz os nomes do momento. Acho que vai se enriquecedor. Acho que trazer benefício pra sociedade, acho uma forma eficaz de você trazer os nomes da notícia pro debate na televisão”, relata.
Carol se sente preparada para apresentar a produção, já que comandou o Grande Debate em outras oportunidades. “Quando eu estava aqui na CNN, eu tive a oportunidade de mediar O Grande Debate da manhã e também a noite em algumas oportunidades na ausência da Monalisa”, relembra.
Ela também fez a cobertura dos encontros dos candidatos norte-americanos em 2020. “Além desses debates, também fiz os debates, de uma outra forma, é claro, americanos. Então a gente teve a campanha presidencial americana, que eu acompanhava o debate de fato porque a gente fazia a cobertura aqui e depois fazia os comentários e as análises, e também dos vice-presidentes. Então é um formato que acompanho, que sempre gostei”, comenta.
E completa: “Gosto muito de assistir debates por causa disso, acompanha discussão de ideias e não confronto, mas uma discussão enriquecedora. Então eu me preparo há muito tempo, como sempre gostei e acompanhei, além de ter participado de alguns aqui na CNN, acho que o meu preparo já vem de um tempo. É um formato novo, um produto novo, é que precisa de mais análise, de mais estudo, principalmente pelo momento delicado que a gente vive, por ser um programa novo, uma aposta nova, mas sigo neste preparo. Na expectativa que todo mundo goste, que a equipe goste, que a CNN goste, tomará que dê tudo certo”.
Carol está com seu marido há 10 anos e tem um menino chamado Bernardo de apenas dois. A tecnologia e o apoio dos profissionais da CNN permitiram que ela conseguisse manter a sua rotina conciliando seu lado profissional com ser esposa e mãe.
“Eu tenho um menininho, o Bernardo, de dois anos. É desafiador, ainda mais no meu caso, que estou em São Paulo e minha família está em Belém. Então sou eu e meu marido aqui apenas. No momento de pandemia também foi desafiador. Meu filho sempre foi pra escolinha quando voltei a trabalhar, voltei da licença maternidade, a escolinha fechou, enfim, só momento de desafio”, explica.
“Acho que a mulher polvo consegue se desdobrar de uma forma incrível. Enquanto estou com meu filho, estou ouvindo a CNN Rádio e a CNN pelo podcast, sempre me informando. Se ele para um pouquinho, dou uma olhada no jornal pra ver o que tem de novidade. Acho que a tecnologia auxilia muito e acho que a empresa te dá um suporte muito grande. São questões fundamentais, porque a equipe que estou inserida me dá esse suporte pra ser essa mãe e profissional do jeito que sou, da mesma forma que hoje o mundo te proporciona isso. Ela traz as dificuldades, mas também as facilidades”, opina.
Carol adora viajar, porém, precisou diminuir o ritmo de viagens por causa da pandemia da Covid-19. Atualmente, seu programa favorito é sair com o filho para passear. “A viagem em um final de fim de semana me dá um respiro. É bom porque o marido gosta e o filho já tá gostando”.
Falta uma semana para o Grande Debate estrear e Carol não esconde que está curiosa para saber como será o primeiro episódio. “Muito ansiosa pra tudo por ser um programa da marca CNN, a emissora se propõe ser o canal do debate. A gente consegue perceber no nosso dia-a-dia, é um canal independente, enfim, trazer os vários pontos de vista. Assumir um projeto deste tamanho, desta magnitude, que faz sucesso lá fora, na CNN americana, é inevitável o coração acelerado”, comenta.
E ela está preparada para escutar as opiniões dos telespectadores. “Todo trabalho teremos críticas e elogios. Se as críticas forem construtivas, elas são válidas, muito bem recebidas. A gente espera críticas para poder crescer. A gente está num eterno aprendizado, num eterno crescimento e a crítica faz parte disso. Sem crítica a gente não vive”, declara.
E a jornalista acompanhará as críticas através das redes sociais, apesar de não ter muita prática com a internet. “Sou péssima nisso. Toda vez que faço um post, eu falo: ‘Agora vai’. Mas não dura nada”, fala aos risos.
“Eu não alimento minhas redes, mas eu acompanho, por exemplo, a repercussão que eu faço nas redes sociais, porque eu acho importante para o nosso crescimento profissional e para saber o que as pessoas que estão nos acompanhando estão pensando, porque esse é o nosso papel, é ser essa ponte da comunicação”, explica.
O Grande Debate é inspirado no original americano Crossfire, quadro exibido dentro do programa Cuomo Prime Time, no horário nobre da CNN nos Estados Unidos, sob comando do âncora Chris Cuomo. No Brasil, a atração chamou atenção desde o seu início com debates polêmicos protagonizados por nomes como Caio Coppolla, Gabriela Prioli, Augusto de Arruda Botelho, Tomé Abduch, entre outros.
Como quadro, O Grande Debate começou dentro do programa CNN Novo Dia e mais tarde, após enorme repercussão, também ganhou uma segunda edição no Expresso CNN, exibido em horário nobre e ancorado por Monalisa Perrone, até sair do ar. O formato também rendeu um spin-off, O Grande Debate – Investimentos, mediado por Fernando Nakagawa.
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