Sincera

Cátia Fonseca critica justificativa de Belo após prisão: "Ninguém é tão ingênuo"

Apresentadora aconselhou que os artistas tenham maior cuidado com seus contratos

Cátia Fonseca falou sobre o caso de Belo - Foto: Reprodução/Band
Por Redação NT

Publicado em 18/02/2021 às 14:47:04,
atualizado em 18/02/2021 às 14:59:02

Cátia Fonseca parece que não “engoliu” a justificativa de Belo sobre o show que ele realizou durante o Carnaval, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (18), no Melhor da Tarde, a apresentadora afirmou que não acredita que ninguém é tão “ingênuo” para não saber o local do evento que irá participar. O pagodeiro foi preso na última quarta-feira (18) e foi liberado nesta manhã.

A justificativa dada pelo artista para a polícia era que ele se encaminha aos locais predeterminados. Sobre o show no Parque União, o cantor alega que desceu da van que o buscou em casa e só soube da situação quando chegou para a apresentação. O músico disse que foi levado direto para o palco, porque não tinha camarim.

“Pera aí, vamos falar: ninguém é tão ingênuo assim. Você pega um contrato, tá lá o endereço, você tem que ser muito alienado pra não ver onde é, né?”, disparou Cátia. “O artista não vê. Quem cuida disso é a produtora dele”, rebateu Rafael Pessina. “Então a gente é diferente”, ironizou a apresentadora.

“Esses artistas fazem 30, 40 shows por mês. Eles não olham essas coisas, confiam na produtora”, defendeu Rafael. “Esse é o problema, eles confiam na produtora. A gente até tem que confiar, mas temos também que checar, porque é a cara da gente que está no final”, opinou a comunicadora.

“No fim das contas, foi ele que acabou sendo preso, não foi a produtora, não foi contratante. Foi ele. Eu tenho um monte de gente que cuida de coisas minhas, porque a gente não consegue fazer tudo, mas sempre estou checando, perguntando, atormentando. Tem que ser assim”, concluiu.

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Belo e o problema com a Justiça

A Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) realizou a operação "É o que eu mereço", para cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão que foram expedidos pela Justiça. Foram alvos os responsáveis por promover a invasão e realização de um evento musical no interior do CIEP 326 - Professor César Pernetta, na comunidade do Parque União, no complexo da Maré. Belo fez uma das apresentações na ocasião, o que gerou grande polêmica.

O evento aconteceu no último dia 12, onde a produtora Série Gold, através de seus sócios/administradores Célio Caetano Joaquim e Henrique Marques Oliveira, vulgo Rick, e o cantor realizaram um evento na escola pública do governo estadual, onde houve grande aglomeração de pessoas em meio a pandemia.

O DCOD ficou responsável por essa investigação por ter acontecido uma invasão a um estabelecimento de ensino, na comunidade do Parque União, onde a maior organização criminosa do estado tem atuação. Com isso, a polícia acredita que o evento pode ter sido realizado com a autorização do chefe criminoso da localidade, identificado como Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga.



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