Publicado em 02/10/2020 às 04:00:00
Rachel Sheherazade deixou o SBT Brasil na semana passada e Márcia Dantas assumiu a bancada do telejornal, mantendo a audiência da sua antiga colega de emissora. A nova âncora seguirá na bancada enquanto o canal de Silvio Santos não contrata uma jornalista mais experiente para assumir o cargo.
De acordo com dados da Kantar Ibope na Grande São Paulo obtidos pelo NaTelinha junto a fontes do mercado, entre os dias 21 e 23 de setembro, o jornalístico registrou 6,3 pontos de média. Nesse período, Sheherazade ainda era a titular da produção, apesar de já ter confirmado que não renovaria seu contrato com a emissora.
Já entre os dias 28 e 30 de setembro, Márcia Dantas ficou responsável por dividir a bancada com Marcelo Torres e a audiência do programa obteve uma média de 5,9. Mesmo com a saída de Rachel, o SBT Brasil conseguiu se manter estável em sua primeira semana com a nova apresentadora, com pequena oscilação (4 décimos).
Internamente, conforme apurou o NaTelinha, Dantas é considerada uma "âncora tampão" na bancada do noticiário. Diretores de jornalismo da emissora procuram o nome de uma jornalista com grife e que possa seduzir o mercado publicitário.
A profissional que mais agrada o SBT é Sandra Annenberg, que estaria insatisfeita na Globo desde que deixou o Jornal Hoje, há um ano. "Escanteada" pelo canal carioca por ter sido deslocada para ler textos prontos no Globo Repórter, ela não vê perspectivas de crescimento porque não há projeto algum para ela. Além disso, a emissora tem privilegiado profissionais mais novos e "aposentado" do vídeo jornalistas como Sandra, de 52 anos, como noticiou o NaTelinha recentemente.
O ataque do SBT à concorrência não é novidade. Em 2005, Silvio Santos buscou na Globo uma apresentadora renomada, porém insatisfeita dentro da emissora: Ana Paula Padrão, primeira âncora do SBT Brasil.
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Rachel Sheherazade foi contratada por Silvio Santos para ser âncora do SBT Brasil em 2011, após o empresário se encantar com seus comentários na TV Tambaú, afiliada da rede na Paraíba. Em São Paulo, teve total liberdade até 2014, quando foi vetada de emitir opiniões no ar ao se envolver numa polêmica quando defendeu "justiceiros" no Rio de Janeiro.
Em agosto de 2019, Sheherazade se envolveu num segundo problema editorial com a diretoria da emissora. Representantes do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) foram ao SBT pedindo uma retratação após a âncora, nas redes sociais, se referir a carcereiros como “monstros”. A crítica aconteceu num vídeo publicado por ela sobre um massacre ocorrido no presídio de Altamira, no interior do Pará.
Após toda a polêmica, e sofrendo pressões externas, Silvio Santos afastou Rachel Sheherazade da ancoragem do SBT Brasil às sextas-feiras, como forma de punição, e promoveu um rodízio de apresentadoras no dia. No ápice do estresse, a jornalista comunicou que se afastaria das redes sociais, mas antes gravou um vídeo sobre o imbróglio.
Ela informou aos telespectadores na última segunda-feira (28) que o SBT antecipou o fim do seu vínculo – previsão era para encerrar no dia 31 de outubro – e foi impedida de se despedir do público na TV. “Há cerca de um mês, eu e o SBT decidimos não renovar a nossa parceria de quase dez anos”, afirmou.
“Nosso contrato deveria seguir até 31 de outubro desse ano, mas o SBT me comunicou através de um e-mail, que a partir de hoje, segunda-feira, 28 de setembro, eu não mais precisaria voltar à emissora e, portanto, apresentar o SBT Brasil. Então a empresa dá por cumprido o nosso trato”, completou.
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