CBF proíbe camisa de times em jogo da seleção e deixa criança só de cueca

A Neo Química Arena, estádio do Corinthians, tornou-se palco de polêmica nesta quinta-feira (30), durante o amistoso entre as seleções femininas do Brasil e do Japão. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) surpreendeu torcedores ao proibir o uso de camisas de clubes, resultando em alguns espectadores, inclusive crianças, sendo forçados a entrar no estádio sem roupas ou utilizando-as pelo avesso.

Carol Albuquerque, torcedora fervorosa do Corinthians, expressou sua indignação ao relatar que seu afilhado teve que se despir para entrar no estádio simplesmente por estar vestindo as cores do clube. "É assim que estão fazendo meu afilhado entrar na NQA [Neo Química Arena] para o jogo da seleção, porque ele vestia camiseta e shorts do Corinthians? Absurdo, CBF", criticou.

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Outros relatos de torcedores barrados na entrada se multiplicaram, com a TV Globo informando que muitos agora ocupam as arquibancadas sem camisas, em protesto contra a medida imposta pela CBF. Alguns torcedores alegaram terem sido obrigados a adquirir camisas da seleção brasileira de vendedores na entrada do estádio.

Surpreendentemente, não houve nenhum comunicado prévio sobre a proibição de camisas de clubes ou de outras seleções antes do início do confronto. Os torcedores foram pegos de surpresa, gerando revolta e críticas à CBF e à Neo Química Arena.

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Este é o único jogo da Seleção Brasileira de futebol feminino marcado para a Neo Química Arena este ano. Em contraste, durante o confronto com a seleção canadense em outubro de 2022, nenhum impedimento ao uso de camisas de clubes foi observado.

Até o momento, nem a CBF nem a administração da Neo Química Arena emitiram qualquer explicação oficial sobre o ocorrido, alimentando ainda mais a insatisfação dos torcedores afetados. A polêmica levanta questões sobre a liberdade de expressão dos torcedores e a comunicação prévia de restrições em eventos esportivos. O descontentamento dos torcedores promete ecoar para além das arquibancadas, ecoando como um episódio controverso na história do futebol brasileiro.