Que loucura

Mosca maldita: Como inseto fez parte do Brasil declarar estado de emergência

Situação é considerada crítica por causa da mosca maldita


mosca maldita em foto
Mosca maldita tem assustado brasileiros - Foto: Divulgação/Embrapa

O Ministério da Agricultura do Brasil declarou estado de emergência fitossanitária nos estados de Amapá, Amazonas, Pará e Roraima devido à presença da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), também conhecida como “mosca maldita”.

A mosca maldita é considerada uma das pragas de frutas mais perigosas do mundo por sua rápida reprodução, atingindo até 48 ovos em um único fruto, e por sua ampla lista de hospedeiros, que inclui manga, goiaba, acerola, tangerina, caju, pitanga, laranja, além de frutos amazônicos.

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Ela, no entanto, não é nativa do Brasil, o que significa que não possui inimigos naturais para controlar sua população. Isso resulta em perdas significativas nas plantações, prejudicando a renda dos agricultores, as exportações de frutas e a alimentação de comunidades locais.

A presença crescente do inseto nos últimos meses, especialmente no Pará e em Roraima, levou à declaração de estado de emergência. Se a praga atingir áreas como o Vale do São Francisco, principal polo de exportação de frutas do Brasil, as vendas do país podem ser bloqueadas. O status de emergência visa intensificar as ações de monitoramento e controle, impedindo a propagação descontrolada da mosca.

Atualmente restrita aos estados do Amapá, Pará e Roraima, a mosca-da-carambola representa uma ameaça significativa, especialmente devido ao aumento do fluxo migratório e comércio interno de frutas. Com mais de 100 hospedeiros identificados, a praga impacta diretamente a fruticultura no Brasil, afetando pequenos e médios produtores, podendo resultar em perdas de empregos e restrições nas exportações.

O controle da praga envolve o monitoramento por meio de armadilhas estratégicas com feromônios, facilitando a detecção precoce de focos. O governo também orienta a comunicação imediata de frutas danificadas às agências de inspeção.

As implicações econômicas e sociais, considerando o potencial bloqueio de exportações, destacam a urgência de medidas efetivas para proteger a produção de frutas no Brasil.

 

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