Publicado em 08/02/2024 às 16:38:00,
atualizado em 08/02/2024 às 16:44:55
A Polícia Federal divulgou hoje novas descobertas relacionadas à investigação sobre a tentativa de golpe bolsonarista, revelando detalhes alarmantes de comunicações entre ex-ajudantes de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essas comunicações indicam planos para monitorar e deter autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes ganhou até apelido e data de prisão.
De acordo com as informações divulgadas pela PF e dadas pela Veja, Marcelo Câmara e Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, trocavam mensagens codificadas sobre o itinerário do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Utilizando o codinome “professora”, referiam-se a ele nas mensagens. A PF conseguiu interceptar essas comunicações, revelando um monitoramento detalhado da agenda e dos deslocamentos do ministro.
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Durante o período entre os dias 21 e 24 de dezembro, véspera de Natal, Cid perguntou a Câmara sobre o paradeiro de “a professora”. O então colega respondeu que a pessoa monitorada estava em São Paulo e acrescentou: “Volta no dia 31 à noite para a posse”, referindo-se ao primeiro dia do mandato do presidente Lula, em 2023.
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Outro fator relevante é que Marcelo Câmara já possuía, desde pelo menos o dia 15 de dezembro de 2022, o itinerário exato de deslocamento pelos próximos 15 dias do ministro Alexandre de Moraes. Essa informação demonstra um acesso privilegiado de informações pelo grupo.
O jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, informou que, em parte da decisão do ministro, que autorizou a operação da PF nesta quinta-feira (8), o grupo bolsonarista estava tramando sua prisão, inclusive com a data para que isso ocorresse.
“O General VIRGÍLIO sabia que o Ministro estaria em sua residência em São Paulo no dia 18/12/2022, para o cumprimento de uma eventual ordem ilegal de prisão, em decorrência de golpe de Estado”, diz trecho da decisão.
Após as eleições 2022, um grupo de bolsonaristas permaneceu por semanas acampados em frente a quartéis do exército brasileiro em várias partes do Brasil e protagonizaram alguns momentos que pareciam não ter explicações, mas que ganharam outro significado após a operação da PF.
Em um desses vídeos, os manifestantes golpistas comemoraram a suposta prisão de Alexandre de Moraes, o que não fazia sentido à época. Com a revelação da minuta golpista que determinava isso e com o monitoramento, indicando a data para o fato, as imagens ganharam outro significado.
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