Publicado em 17/08/2023 às 21:30:00
Nesta quinta-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rejeitou as afirmações do hacker Walter Delgatti Neto durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), a qual investiga os eventos relacionados aos atos ocorridos em 8 de Janeiro.
Em uma entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro afirmou que teve um encontro com Delgatti para tratar das urnas eletrônicas, mas esclareceu que instruiu o hacker a discutir o assunto com especialistas militares pertencentes a um comitê do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Ele está bastante imaginativo hoje. Houve a reunião e eu o encaminhei ao Ministério da Defesa para dialogar com os técnicos. Ele esteve lá, tanto na residência oficial [Alvorada] quanto no Ministério da Defesa, e o assunto foi encerrado. Suas alegações estão totalmente infundadas", declarou o ex-presidente.
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O ex-presidente também refutou a existência de um segundo encontro para discutir supostas ações de grampear o telefone do ministro Alexandre de Moraes. De acordo com Delgatti, Bolsonaro teria tentado convencê-lo a assumir a autoria de um crime que já teria ocorrido.
"Há elementos fantasiosos aí. Eu só me encontrei com ele uma vez durante o café da manhã na residência oficial [Alvorada], nunca mantive contato telefônico com ele em momento algum. Como ele pode ter certeza sobre um grampo? Nós desconhecemos esse acontecimento", afirmou.
Durante o depoimento, o hacker relatou ter sido contatado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) para participar de uma reunião com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Duda Lima, estrategista de campanha de Bolsonaro nas eleições de 2022, e com o próprio Bolsonaro, que na época era candidato à reeleição.
O grupo planejava que Delgatti gravasse um vídeo para demonstrar a falta de confiabilidade das urnas eletrônicas. O hacker teria em mãos uma urna cedida pela OAB, onde inseriria um código fonte desenvolvido por ele para ilustrar como seria possível inserir um voto e obter outro.
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"O estrategista sugeriu que eu abordasse a credibilidade das urnas. A segunda proposta consistia em, no dia 7 de setembro, inserir um aplicativo em uma urna e gravar um voto que seria diferente do que o eleitor escolhesse", ressaltou o hacker.
"O código fonte é aberto. Após ser compilado, ele permanece único, exatamente o mesmo que estava presente na urna. Quem tem acesso ao código fonte antes da compilação pode inserir linhas. O código fonte obedece ao desenvolvedor. Eles desejavam que eu criasse um código fonte próprio e incluísse essas linhas, que eles chamavam de código malicioso", acrescentou Delgatti. A defesa de Bolsonaro anunciou sua intenção de apresentar uma queixa-crime por calúnia contra o hacker.
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