Economizou

Advogado de Bolsonaro ganhou desconto ao recomprar rolex

Frederick Wassef conseguiu economizar na compra


Frederick Wassef e Bolsonaro
Advogado de Bolsonaro conseguiu rolex no precinho - Foto: Reprodução

Em uma declaração à imprensa nesta terça-feira (15), Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, admitiu ter efetuado a recompra do relógio Rolex que havia sido vendido de maneira ilegal nos Estados Unidos por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Wassef afirmou que a decisão de adquirir o item foi tomada por ele e financiada com seus próprios recursos, com direito até a descontinho.

Durante uma entrevista coletiva realizada em São Paulo, o aliado do ex-presidente revelou ter utilizado fundos pessoais em espécie para comprar o Rolex, aproveitando um desconto de 11 mil dólares. O advogado apresentou um recibo de compra em seu nome, no valor de 49 mil dólares, juntamente com um comprovante de saque de 35 mil dólares. Ele enfatizou que a transação foi devidamente declarada às autoridades fiscais.

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"A origem lícita e legal dos meus recursos está comprovada", assegurou Wassef, esclarecendo ainda que mantém uma conta legal em um banco em Miami, nos Estados Unidos, de onde retirou o dinheiro utilizado na aquisição do relógio.

O propósito declarado da recompra do Rolex, segundo ele, era "restituí-lo ao patrimônio público". Ele negou qualquer envolvimento em supostos esquemas de desvio de presentes oficiais recebidos por Jair Bolsonaro e ressaltou que só tomou conhecimento das joias por meio de reportagens da mídia.

Advogado de Bolsonaro negou irregularidades

Desafiando quaisquer acusações, Wassef refutou categoricamente qualquer conhecimento prévio sobre as joias antes deste ano, e reiterou que soube da existência delas somente após as matérias jornalísticas. Em relação à recompra, o advogado relatou que estava em viagem de lazer nos Estados Unidos quando descobriu a disponibilidade do relógio e tomou a decisão de adquiri-lo e trazê-lo de volta ao Brasil.

O advogado concluiu sua declaração afirmando que nem Jair Bolsonaro nem o coronel Cid estiveram envolvidos na transação. Na segunda-feira (12), o advogado já havia declarado que nunca havia visto o relógio em questão.

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