Publicado em 28/07/2023 às 16:10:00,
atualizado em 28/07/2023 às 17:12:46
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi considerado inelegível até 2030 após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder político em uma reunião com embaixadores em que criticou as urnas eletrônicas, afirmou que não está fora do jogo político. Em entrevista à revista Crusoé, divulgada nesta sexta-feira (28), o capitão da reserva reiterou seu compromisso com a política e apresentou planos para o futuro.
"Sobre 2026, eu costumo dizer que só estou morto quando estiver enterrado", afirmou o ex-presidente, enfatizando que ainda possui ambições políticas mesmo com sua inelegibilidade vigente. Jair Bolsonaro declarou que o foco atual está nas eleições municipais de 2024 e revelou a meta de seu partido de conquistar cerca de 1.000 prefeituras, conforme estabelecido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
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De acordo com o antigo chefe do Executivo, sua sigla tem atraído o interesse de muitos prefeitos, resultando em um grande número de postulantes à candidatura. Ele pontuou a importância de impedir que a esquerda conquiste mais municípios no próximo pleito.
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Para reforçar o nome do Partido Liberal pelo país, o ex-presidente tem realizado uma série de viagens, visando dar projeção à legenda. Recentemente, Bolsonaro esteve em São Paulo para participar da cerimônia de filiação ao PL do vereador paulista Fernando Holiday e do comentarista político Lucas Pavanato.
Valdemar Costa Neto tem reiterado suas ambições de eleger até 1.500 prefeitos nas eleições municipais de 2024.
Em busca de alianças, Bolsonaro afirmou que as conversas para apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) na Prefeitura de São Paulo estão em estágio avançado.
Seu partido espera que a aliança resulte na derrota do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em tal pleito.
“Ele [Nunes] é uma pessoa humilde, que tem trabalhado. Para a vaga de vice, temos alguns nomes, mas não pode ser casamento arranjado. O vice tem que ser alguém que colabore com o nosso município. Então falta eu e o Nunes tomarmos algumas tubaínas juntos para marcar a data do casamento. O Valdemar já declarou amor, eu estou na iminência de fechar. Um namoro um pouco mais demorado é bem-vindo”, completou.
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