Publicado em 01/06/2023 às 00:03:00,
atualizado em 01/06/2023 às 09:31:47
A crise no governo Lula ganha novos contornos todos os dias. Desde que a base aliada do PT na Câmara se mostrou frágil, ainda em fevereiro, não há um único dia útil em que um novo incêndio é visto nos corredores de Brasília. Articuladores já reclamam que estão trabalhando demais e enxugam gelo porque nada parece resolver.
Lula entrou no jogo e não era para menos. Melhor articulador que ele não existe, pelo menos é o que se diz entre uma sala e outra da Alvorada. Mas o presidente até o momento não resolveu o cerne da questão e está dividido entre abrir a guarda para o Novo Centrão ou para o antigo, na pessoa de Arthur Lira (Progressista). Em algum colo ele vai ter que sentar se quiser governar.
Nos corredores de Brasília, a unanimidade é que bolsonaristas ficaram pequenos demais para a disputa de poder. Deputados como Nikolas Ferreira (PL) e Carla Zambelli (PL), que pretendiam ditar as pautas, foram atropelados pela agenda do PT e pela de Arthur Lira. O que se diz é que a política voltou ao seu lugar de origem e todo corpo estranho está sendo expelido.
Até mesmo os filhos de Jair Bolsonaro (PL) estão meio que escanteados. A falta de articulação vem chamando a atenção da classe política. Alguns já consideram o fenômeno bolsonarista como uma estrela cadente que caiu em 2018 e que não retornará. "Carta fora do baralho", como dizem.
Dentro do próprio governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) há fogo amigo. André Janones (Avante) protagonista dos embates mais inflamados contra bolsonaristas de primeira linha durante a campanha do segundo turno, agora mira sua artilharia para a própria administração.
Vez ou outra ele corre para as redes sociais a fim de fingir estar dando uma aula de comunicação para os membros do governo. O que se fala nos bastidores, porém, é que tudo não passa de reclamação porque não tem seus pedidos atendidos. Que pedidos são esses? Ninguém sabe, ninguém viu.
Alguns petistas já colocaram as barbas de molho por causa da relação tensa entre o governo e o presidente da Câmara. Embora Lira tenha deixado claro que não é Eduardo Cunha e não pretende abrir processo de impeachment contra Lula, quase ninguém confia na palavra do parlamentar.
Por outro lado, Lula vê um cenário diferente do que aconteceu com Dilma Rousseff (PT) em 2016. Ele tem alardeado a todo canto que não existe impeachment sem apelo popular e sem a pressão do vice. Nesse caso, o presidente garantiu que confia integralmente em Geraldo Alckmin (PSB).
Agora, todos os dias à meia-noite, a coluna Bastidores de Brasília traz o que de mais quente acontece na política nacional. Aqui no NaTelinha.
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