Pantanal: Zefa da primeira versão diz que mandou mensagem a Paula Barbosa e foi ignorada

Giovanna Gold e Paula Barbosa não conseguiram trocar dicas nem dividir expectativas em relação a Zefa, personagem que foi da veterana na versão original de Pantanal e agora é vivida pela neta de Benedito Ruy Barbosa no remake. Segundo a primeira intérprete, ela chegou a tentar contato com a atriz, mas não obteve sucesso.

"Mandei uma mensagem para ela, desejei boa sorte, mas ela não me falou nem obrigado", reclamou Giovanna, durante uma live com Luciano Santiago, realizada no Instagram.

Ainda na transmissão ao vivo, a atriz reconheceu a importância desse trabalho em sua carreira. "Foi uma personagem que fiz com muito amor, que persistiu e floresceu. A prova disso é que, depois de tanto tempo, ainda sou lembrada por ela. Botei muito amor na Zefa e me comprometi com as emoções dessa personagem na época", lembrou.

Já em sua própria página na rede social, Giovanna quis esclarecer algumas declarações que deu anteriormente e destacou que nunca falou mal da trama. "Vocês acham que eu ia ser ingênua de falar mal da Globo e peitar uma novela como essa? Eu não assisto, eu não tenho opinião. Não adianta colocar palavras na minha boca, coloque pix na minha conta. Eu falei que a novela original foi desperdiçada, a massa falida da Manchete."

"A novela original foi maltratada, mal conservada, passou no mundo todo e eu não recebi", completou ela.

Procurada pelo NaTelinha, Paula Barbosa disse que respondeu, sim, a mensagem enviada por Giovanna Gold e, inclusive, chegou a dizer o quanto se sente feliz e honrada por interpretar uma personagem vivida por ela no passado.

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Atriz de Pantanal chora por boato de affair com Marcos Palmeira: "Passou"

Giovanna Gold, que interpretou Zefa na primeira versão de Pantanal, em 1990, desabafou sobre a repercussão de uma entrevista em que revelou ter vivido por um affair com Marcos Palmeira na novela da Manchete. Em vídeo postado em rede social no início de julho, a atriz de 58 anos chorou, relembrou episódios de assédio sofrido ao longo da carreira e também reclamou sobre a falta de trabalho.

"Gente, como vocês acham que eu me sinto? Eu sou atriz, eu sou boa atriz, porque eu sou dedicada. Isso não é mérito, não é mediunidade. É só dedicação. Eu gasto meu tempo, eu estudo o texto, o gesto, a respiração... para emocionar", iniciou.

"Se eu tive um momento romântico em 1990 com um par romântico, passou! Que coisa! Por que eu tenho que dar ibope para isso? Que papo brabo! Tive outros pares românticos, um me meteu um linguão na boca, outro me assediou..."

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Em seguida, a atriz relembrou um dos episódios que viveu com um ator no passado. “Um outro foi me dar uma carona de Niterói, eu morava na Urca... Ele veio pela Linha Amarela, pela Barra, Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo... Urca! Para quê? Para eu ficar lá, patética, ouvindo mimimi.”

“Eu queria ser simpática, porque eu não sou a falsa fofa, a velha babona. Eu não faço esse tipo! Não tenho habilidades sociais para isso, eu sou sincera! Sou sensível”, desabafou. O nome da atriz voltou a ficar em evidência com o remake de Pantanal na Globo, protagonizado justamente por Marcos Palmeira.

“Eu só queria estar trabalhando”, reclama Giovanna Gold

Ainda no desabafo, Giovanna Gold reclamou da falta de papéis. “Está chato, sabe? O meu mérito em 1990 foi da minha atuação. Eu não tenho contrato. Eu só queria estar trabalhando, só isso! Só queria um personagem para dar uma vida incrível para uma história, que é o que eu faço.”

Ela lembrou que sua última personagem “não tinha nem par romântico”. Recentemente, ela fez uma participação em Gênesis (2021), na Record, como Samila. Antes, seu último papel fixo havia sido o da vilã Carmen em Chiquititas (2013-15), no SBT. “Estou aborrecida mesmo, acho que estou no meu direito”, finalizou, pedindo empatia às pessoas.

Na primeira versão de Pantanal, exibida na extinta Manchete em 1990, Giovanna Gold interpretou a empregada fofoqueira Zefa, papel que a alçou para o sucesso. A atriz contracenava com Marcos Palmeira, que viveu o peão Tadeu. Depois, na Globo, ela fez Mulheres de Areia (1993), Por Amor (1997), entre outras novelas.

Em entrevista ao site da colunista Patricia Kogut, Giovanna revelou que conheceu Palmeira nos tempos da escola e confessou ter sentido atração por ele quando adolescente. Contudo, os atores não chegaram a viver um romance de fato na vida real e só se reencontraram quando foram escalados para a novela da Manchete.

“Tinha uma admiração enorme pela pessoa que ele era [quando fez Pantanal]. Esse material emotivo me pertencia e a mais ninguém”, disse Giovanna, na entrevista.