Publicado em 10/02/2020 às 06:02:00
Salve-se Quem Puder ainda está no início e a trama de Daniel Ortiz vem mostrando elementos de outras produções do horário das 19h e chama a atenção que a novela protagonizada por Deborah Secco, Vitória Strada e Juliana Paiva tem muito em comum com uma das mais icônicas obras da faixa nos anos 90: Quatro por Quatro.
Um dos maiores sucessos de Carlos Lombardi, a trama chamou a atenção e inspirou muitas outras produções, como Cheias de Charme que usou o mesmo recurso no capítulo 1, mas Salve-se Quem Puder foi além e vem mostrando que quer ser a nova Quatro por Quatro. Por isso, o Natelinha preparou cinco motivos que provam isso. Confira
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Se em Quatro por Quatro, as protagonistas Abigail (Betty Lago), Auxiliadora (Elizabeth Savalla), Tatiana (Cristiana Oliveira) e Babalu (Letícia Spiller) se conheceram graças a um acidente de trânsito, que a fizeram se odiar num primeiro momento, mas que depois a aproximaram, em Salve-se Quem Puder não é tão diferente.
Alexia, Kyra e Luna não tiveram exatamente muita simpatia uma pela outra no início, mas quis o destino que as três estivessem juntas no meio de um furacão e acabassem presenciando um assassinato, o que as tornou melhores amigas.
Em Quatro por Quatro, Carlos Lombardi lançou mão de um recurso para movimentar a trama. Cada amiga iria se vingar do marido da outra, assim elas não poderiam ser acusadas de estarem infernizando os respectivos ex-maridos. Agora, vinte e seis anos depois, Daniel Ortiz tentou compilar a ideia.
É que Alexia, Kyra e Luna irão trocar de lugar para defender o lugar da outra no meio de suas famílias, já que não podem aparecer para quem as conhece porque estão dadas como mortas. Embora não trate-se de uma vingança, o recurso de trocar de posição é idêntico.
Desde o primeiro capítulo de Quatro por Quatro houve muitos casais, mas um chamou a atenção pela força do fogo e da paixão, Babalu e Raí (Marcelo Novaes) povoou a memória afetiva de muita gente. Agora, em Salve-se Quem Puder, a tentativa volta a aparecer.
Desde a primeira cena entre Alexia e Renzo (Rafael Cardoso), não há como tentar ignorar as semelhanças entre o casal de Carlos Lombardi, inclusive com os dois se detestando e brigando o tempo todo até chegarem a um acordo na cama.
Um dos principais plots da novela dos anos 90 se deu com Humberto Martins, vivendo Bruno Franco, o paizão que brigava em favor de sua filha Elizabeth (Bianca Byington) e que não abria mão de se mostrar um pai amoroso em uma saga para ter o direito de cuidar de sua filha. Agora, em Salve-se Quem Puder, houve uma adaptação disso.
Alan Máximo (Tiago Fragoso) é o que, senão um Bruno Franco com um viés mais contemporâneo. Pai adotivo, o homem é uma força da natureza para cuidar de seus filhos e é uma exemplo para toda a comunidade.
O ritmo intenso de Carlos Lombardi sempre preservou uma curiosidade: todas as tramas dele contam histórias dramáticas sob o ponto de vista do humor. O auge, talvez, seja justamente Quatro por Quatro, que narra histórias fortes de briga de casais, mas sempre com muito bom humor.
É isso que Salve-se quem Puder vem tentando desde que estreou, ao impor várias situações dramáticas, mas com um tom de caricatura e tentativa de fazer rir. É bem verdade que o estilo de humor não se parece em nada com Quatro por Quatro, mas a intenção é a mesma.
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