Publicado em 30/08/2017 às 17:20:58
Quarta geração da família em "A Praça é Nossa", Dalila de Nóbrega fará sua estreia no teatro nesta próxima sexta-feira (1º), com a peça "Se meu Gabinete Falasse", estrelada por Saulo Laranjeira, o João Plenário.
Ela está animada. "O texto é engraçadíssimo, hilário, claro, mas com uma dose de crítica, como sempre têm os textos do João Plenário, conta em entrevista ao NaTelinha, explicando um pouco a ideia da trama: "No formato de 'A Praça é Nossa', ele chega e conta os casos para meu avô, já na peça é uma oportunidade de mostrar o lado do João Plenário fora do programa, por isso é 'Se meu Gabinete Falasse', ele abre mesmo o gabinete, é o que ele faz da sua vida".
Dalila de Nóbrega se diz uma grande fã de Saulo Laranjeira, chegando a ficar com a voz embargada de emoção. "Eu fico emocionada mesmo. Não importa qual momento do dia eu penso sobre isso, pra quem eu esteja falando, bate uma emoção muito verdadeira, fico muito emocionada. Ele é um grande ídolo mesmo", garante.
Sobre "A Praça é Nossa", onde estreou em abril, a comediante fala com orgulho. "Eu me sinto fazendo parte de um tesouro nacional", brada, sem querer pensar no futuro e na possibilidade de um dia apresentar o humorístico.
Dalila conta que ela mesma escreve seus textos no programa, como para a personagem Dra. Camomila, e não tem nenhum problema com o avô e líder da trupe, Carlos Alberto. "Meu avô acredita em mim, ele sempre me fala pra ir com fé, não ter vergonha e não reprimir nenhuma ideia", diz.
Nem mesmo divergências de gerações. "Ele está pronto para se renovar todos os dias. Ele não é preso à geração, ele tá lá aberto. Acho que é por isso que 'A Praça é Nossa' consegue se renovar e tá no ar há tanto tempo e com tanta qualidade", brada.
Confira a entrevista na íntegra:
Como surgiu a ideia de montar a peça " Se Meu Gabinete Falasse"?
Dalila de Nóbrega - A peça é do Saulo Laranjeira, que faz o deputado João Plenário em "A Praça é Nossa", há mais de 20 anos. Ele já ficou em cartaz com essa peça em Minas Gerais. A ideia veio dele mesmo, e do Magalhães Júnior que é outro redator da peça, de usar o momento político que a gente está no Brasil. João Plenário é tão emblemático e representa essa crise política atual.
O texto é engraçadíssimo, hilário, claro, mas com uma dose de crítica, como sempre têm os textos do João Plenário. A peça é a história dele. No formato de "A Praça é Nossa", ele chega e conta os casos para meu avô, já na peça é uma oportunidade de mostrar o lado do João Plenário fora do programa, por isso é "Se meu Gabinete Falasse", ele abre mesmo o gabinete, é o que ele faz da sua vida.
Como a peça já existia, ela ficou em cartaz no ano passado em Minas, o meu personagem não estava presente. Quando eu comecei a fazer "A Praça" como a Dra. Camomila, o Saulo ficou impressionado e ele mudou o texto de "Se meu Gabinete Falasse" para eu poder entrar. Então, essa peça acabou se tornando outra, para adicionar a Dra. Camomila.
Como está sendo a experiência de dividir o palco com Saulo Laranjeira?
Dalila de Nóbrega - Eu fico emocionada mesmo. Não importa qual momento do dia eu penso sobre isso, pra quem eu esteja falando, bate uma emoção muito verdadeira, fico muito emocionada. Ele é um grande ídolo mesmo. Poder falar na minha vida que eu trabalhei com ele é um presente que estou ganhando. Só de falar sobre isso eu fico emocionada também (embarga a voz), esse cara é um gênio, é um dos maiores comediantes do Brasil, sem pestanejar.
Estou conhecendo ele como ator, que é brilhante, como diretor é brilhante e generoso, uma escola. A personagem que eu faço, a Dra. Camomila, ela tem algumas coisas técnicas que parece com a do Saulo. Um personagem não tem nada a ver com o outro, mas a construção é parecida. Eu me inspiro muito no Saulo, como atriz, comediante, mas eu me inspiro mesmo na composição do personagem, aí que acho que é o brilhantismo dele. Algumas pessoas me falam: "Nossa, a Dra. Camomila é completamente diferente de você, nem reconheci".
Isso pra mim é o melhor elogio possível que posso receber como atriz e eu busquei isso do Saulo. Eu encaro um ensaio com ele como um ano de curso de teatro. Essa experiência está sendo emocionante e gratificante.
Você é quarta geração a sentar no banco de "A Praça é Nossa". Já pensou que um dia você pode apresentar o humorístico? Você acha que pode estar sendo preparada pra isso?
Dalila de Nóbrega - Eu me sinto fazendo parte de um tesouro nacional. Mas eu agora eu decidi não falar sobre meu futuro na "Praça". No momento, eu acabei de estrear e falo sobre estar trabalhando lá. Até porque o meu futuro envolve muitas coisas incertas e delicadas, enfim, não vou falar sobre meu futuro.
Eu sei que meu avô ama apresentar o programa e ele vai fazer isso pra sempre... no sentindo... bom, enquanto ele poder apresentar o programa ele vai fazer com muita felicidade, porque ele cuida daquilo como se foi o pai dele. Eu e meu pai, a gente cuida como se tivesse cuidando de um membro da família mesmo, da "Praça", uma coisa bem doida. Eu prefiro falar sobre estar lá agora.
Você escreve o texto do seu personagem? Quais são as dicas que o Carlos Alberto passa pra você sobre televisão?
Dalila de Nóbrega - Sim, eu escrevo meu texto. Uma coisa que sempre gostei é de escrever, amo. Eu aprecio muito ler teatro, ler cena, sempre gostei. Eu sou muito fã de séries, então, eu quando comecei a escrever, pensando em cenas de humor, eu pegava e assistia "Friends", e eu pegava pra roteirizar a série, ficava escrevendo fala por fala, isso é uma dica que meu avô meu deu, pra entender a dinâmica, o ritmo.
O humor é muito relativo, então, qualquer coisa pode ser engraçada é questão de você ter a sensibilidade. Meu avô acredita em mim, ele sempre me fala pra ir com fé, não ter vergonha e não reprimir nenhuma ideia. Mas principalmente ter disciplina, porque muitas vezes o artista é visto como um profissional sem muita disciplina, isso meu vô preza muito. Você não escreve só quando tem inspiração, tem a demanda, tem a data, a entrega. Claro que no dia que tiver super inspirado vai sair melhor que o outro dia, mas é um trabalho como qualquer outro.
Surgem divergências de gerações sobre o caminho do texto com seu avô? Como vocês lidam com isso?
Dalila de Nóbrega - Meu avô é uma pessoa incrível e ele está pronto para se renovar todos os dias. Ele não é preso à geração, ele tá lá aberto. Acho que é por isso que "A Praça é Nossa" consegue se renovar e tá no ar há tanto tempo e com tanta qualidade.
Conflito a gente nunca, nunca, nunca tivemos em relação a texto. Porque quando tem alguma coisa que falha ao entendimento, por exemplo, quando uso alguma expressão de internet, um gíria que ele não entende, o máximo que vai acontecer é ele me perguntar. Depois que ele entender, ele vai me perguntar: "Dalila, a maioria das pessoas vai entender?". Se eu disser "sim", ele diz para eu mandar ver. Isso é com todos os artistas e roteiristas da "Praça", eu já vi isso acontecendo.
Ele tem uma humildade de estar disposto a se renovar o tempo todo, não temos problemas de conflitos de texto, é muito raro. Sou muito fã do meu vô.
Serviço:
Comédia com o Deputado João Plenário, personagem de Saulo Laranjeira, “Se Meu Gabinete Fala$$e”, estreia temporada no Teatro Fernando Torres, em São Paulo.
Data: Estreia Temporada - 01 de setembro
Temporada vai de Setembro a novembro.
Horários:
Sexta-feira: 21h30 - Sábado: 21h - Domingo: 19h
Classificação: 12 anos
Local: Teatro Fernando Torres
Endereço: Rua Padre Estevão Pernet, 588 - Tatuapé, São Paulo - SP,
Valores dos Ingressos: R$ 70 inteira / R$ 35 meia-entrada
Ponto de vendas:
Online: www.ingressosrapido.com.br
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