Publicado em 11/07/2022 às 04:00:00,
atualizado em 11/07/2022 às 11:37:37
Há 40 anos, o filme ET - O Extraterrestre, clássico de Steven Spielberg, batia recorde de bilheteria no cinema, ultrapassando 100 milhões de dólares nos primeiros 31 dias de exibição. Mas não foi apenas esta marca que a produção conquistou ao longo do tempo que esteve no ar. Atualmente, ele ocupa a 97ª posição dos filmes com maior bilheteria da história do cinema, rendendo quase 800 milhões de dólares, pouco mais de R$ 40 milhões, isso sem contar o valor da inflação recorrente. Se o ajuste for feito, a obra chega à sétimo lugar da lista, de acordo com o Guinness Book, atrás de outros clássicos como E o Vento Levou... (1939), Titanic (1997) e A Noviça Rebelde (1965).
A produção também aparece na lista dos filmes mais vistos no Brasil, ocupando o 21º lugar, com 9 409 000 pessoas. Além de aparecer na contagem dos filmes mais rentáveis da história do cinema, E.T. - O Extraterrestre também é guardado no coração de muitas pessoas, principalmente àqueles que viram na telona ou na Sessão da Tarde, na Globo, que o exibia à exaustão na programação vespertina.
O filme conta a história de Elliott, um garoto que acaba fazendo amizade com um extraterrestre que está preso na Terra. O menino e seus irmãos tentam ajudar a criatura a voltar ao seu planeta natal, mas sem que ninguém desconfie, já que o governo não pode descobrir sua existência. Para gravar o filme, a produção teve que criar um boneco para representar o ET.
A equipe confeccionou quatro cabeças, além de uma fantasia, que era vestida em dois atores anões, chamados Tamara De Treaux e Pat Bilon. Outra pessoa importante para dar vida à criatura foi Matthew DeMeritt, um menino de 12 anos que nasceu sem pernas. Ele se revezada com os outros atores para interpretar o personagem de outro mundo, usando tanto a fantasia quando a cabeça criada.
Para melhorar a visão dos artistas, foram feitas fendas no peito do ET, o que saiu quase imperceptível para o público na tela. Ao todo, o boneco custou 1,5 milhão de dólares, após três meses de confecção até chegar no resultado final.
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Foram nove meses entre o início das gravações e seu lançamento nos cinemas, com 61 dias de filmagem. Durante o processo de criação, Steve Spielberg teve que usar um título genérico, A Boy's Life (Uma vida de garoto) para evitar que outros profissionais plagiasse a sua obra. A preocupação do diretor era tão grande que os roteiros eram lidos em portas fechadas e todos no estúdio tinham que usar um cartão de identificação para o determinado filme.
Mesmo com todo cuidado, Spielberg foi acusado de plagiar um roteiro não concluído chamado The Alien, de 1967, do diretor indiano Satyajit Ray. Em outra ocasião, ele foi denunciado por copiar a peça musical Lokey from Maldemar, de Lisa Litchfield, mas a escritora perdeu o processo porque não havia provas que configurassem plágio. Carregando uma legião de fãs, ET - O Extraterrestre é até hoje lembrado e sempre homenageado, servindo de inspirações para novas obras, como Stranger Things, que é ambientado nos anos 1980, assim como o filme de Spielberg.
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