À espera

Além de Aguinaldo Silva, confira outros autores que estão dando sopa no mercado

A Globo optou por não renovar com Aguinaldo Silva após 40 anos; confira outros nomes livres

Vários autores estão fora da TV - Foto/montagem
Por Thiago Forato

Publicado em 08/01/2020 às 05:04:14

Aguinaldo Silva começou 2020 sem ter seu contrato renovado pela Globo depois de 40 anos de serviços prestados. A emissora emitiu um comunicado oficial na última quinta-feira (2) informando que o novelista não tinha mais nenhuma obra prevista para os próximos anos.

Ao todo, Silva escreveu 14 produções como autor solo na emissora, são elas: Partido Alto (1984), O Outro (1987), Vale Tudo (1988), Tieta (1989), Pedra Sobre Pedra (1992), Fera Ferida (1993), A Indomada (1997), Suave Veneno (1999), Porto dos Milagres (2001), Senhora do Destino (2004), Duas Caras (2007), Fina Estampa (2011), Império (2014) e O Sétimo Guardião (2018).

Agora, o novelista que escreve mais de uma dezenas de obras no horário mais nobre da Globo (21h) está livre no mercado. Pensando nisso, o NaTelinha lista outros autores que estão dando sopa no mercado.

Confira:

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Carlos Lombardi

Famoso grande sucessos nas décadas de 90 e 2000, Carlos Lombardi completará em 2020 longos seis anos sem escrever uma obra na TV aberta.  Sua última foi Pecado Mortal, produzida pela Record entre 2013 e 2014.

Sua saída da Globo ocorreu há 10 anos e tentou respirar novos ares, mas no canal de Edir Macedo, conseguiu emplacar apenas uma obra. Dono de textos com diálogos ágeis e histórias recheadas de bom humor, Lombardi fez história no horário das 19h com Quatro por Quatro (1994), Uga Uga (2000), Kubanacan (2003), dentre outros sucessos.

Lauro Cézar Muniz

Reconhecido por textos mais profundos, Muniz amarga oito anos longe da TV aberta no Brasil. Assim como Lombardi, também trocou a Globo pela Record quando esta almejava a liderança.No ano de 2006, escreveu Cidadão Brasileiro e três anos depois, Poder Paralelo. O autor encerrou seu ciclo na Record com Máscaras, em 2012, marcando baixos índices de audiência.

Tiago Santiago

Depois de colaborar com Vamp (1991), Olho no Olho (1993), Uga Uga (2000) e Malhação (2001), Tiago Santiago cansou de esperar pela oportunidade de escrever sua própria novela.  Seduzido por um convite da Record, Santiago escreveu o remake de A Escrava Isaura (2004) e emplacou consecutivos sucessos por lá, tais como Prova de Amor (2005) e Caminhos do Coração (2007).

Além dessas, ele também escreveu Promessas de Amor (2009), até se mudar para o SBT. Convidado por Silvio Santos, se mudou de emissora em 2009 em realitação à contratação de Gugu Liberato pela Record e escreveu duas novelas que foram ao ar: Uma Rosa com Amor (2010) e Amor e Revolução (2011).

Marcílio Moraes

Este está há mais tempo fora das novelas: 10 anos, quando escreveu Ribeirão do Tempo, na Record. Ele, que sempre prometeu que se lhe dada a chance na Record daria 20 pontos no Ibope, correspondeu com o grande sucesso de Vidas Opostas (2006), batendo a Globo frequentemente.

O autor ainda escreveu Essas Mulheres (2005), que sucedeu A Escrava Isaura. Marcílio teve a oportunidade de escrever também as séries A Lei e o Crime (2009), Fora de Controle (2009), O Amor e a Morte (2013) e Plano Alto (2014).

Bosco Brasil

Ao lado de Cristiane Fridmann, Bosco Brasil escreveu Bicho do Mato (2006) na Record depois de um longo período colaborando com a Globo em novelas como Coração de Estudante (2002), As Filhas da Mãe (2001), Torre de Babel (1998), Anjo Mau (1997), dentre outras. De lá pra cá, escreveu três temporadas da série Conselho Tutelar para a Record e atualmente está em Dependentes, série dramática do Canal Futura, na televisão por assinatura.

Antônio Calmon

Sem emplacar trabalhos há anos, Antônio Calmon foi dispensado pela Globo no final do ano passado. Ele, que assinou trabalhos de sucesso como Vamp (1991) e O Beijo do Vampiro (2002), Calmon teve 30 anos de casa.  Suas últimas novelas, de fato, não caíram no gosto popular, como Começar de Novo (2004-05) e Três Irmãs (2008-09).

Vivian de Oliveira

Mulher que adaptou Os Dez Mandamentos (2015) e assombrou a Globo, Vivian de Oliveira deixou a Record depois de Apocalipse (2017). Na emissora escreveu diversas produções bíblicas como Milagres de Jesus (2014), José do Egito (2013), Rei Davi (2012) e A História de Ester (2010).

A autora também colaborou com outros sucessos na Record como Caminhos do Coração (2007) e foi uma das roteiristas de Turma do Gueto (2003).

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