Malvino Salvador admite que sofreu com demissão da Globo: "Quatro filhos para cuidar"

Malvino Salvador admitiu que sofreu quando soube que seu contrato fixo com a Globo não seria renovado após 16 anos de parceria. O ator, que deixou o quadro de funcionários da emissora em 2020, se apegou nos outros investimentos que tinha para não se deixar abalar com a demissão.

"Num primeiro momento, deu um baque. Eu com quatro filhos para cuidar. A conta aqui em casa é alta. Mas graças a Deus eu tinha conseguido criar um colchão. Ter outras fontes me amparou nesse sentido", explicou.

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Em conversa com a coluna Play do jornal O Globo, o galã de Cabocla (2004), novela que voltou ao ar na faixa de Edição Especial, explicou que é sócio de uma rede de academias de jiu-jitsu, uma de barbearias e de uma clínica especializada em transplante capilar, procedimento pelo qual ele passou há dois anos.

"Existem pessoas que nasceram para ser artistas e ponto. Nesses casos, acho que tem que investir 100% na profissão, porque é genuíno. Não adianta querer fazer algo para o qual você não tem vocação. No meu caso, eu não imaginava que seria ator. Fiz contabilidade, trabalhei na parte de finanças e vendas na iniciativa privada", destacou Malvino Salvador.

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Malvino Salvador não se acomodou com contrato na Globo

No ar também como o Vitório de Alma Gêmea (2005), Malvino Salvador pontuou que, mesmo enquanto era contratado da Globo, sentia a necessidade de investir em outros negócios e não se acomodar, apesar da paixão pelo ofício de ator.

"Hoje, por exemplo, não tenho contrato com emissora nenhuma. Foi fundamental ter diversificado minhas fontes de renda. Além disso, é algo que me dá prazer. É algo que gosto de fazer. Não faria sentido ter passado tanto tempo estudando e trabalhando nessa área e não aplicar", opinou.

Questionado se está aberto para novas oportunidades nas novelas, o veterano não negou: "Se surgisse alguma oportunidade legal, eu faria com certeza. Tenho um carinho muito grande pela minha trajetória, adoro fazer novela, cinema, teatro e série. Não importa o formato. O mais importante é a qualidade da personagem, se ela tem enredo, se pode desenvolver algo bacana, se tem bons conflitos. Isso é o que dá prazer para o ator, não importa o meio".