Caso Daniel Alves: Jornalista que acusou Globo de pagar fiança rebate comunicado

A jornalista espanhola Marisa Martín Blázquez, do canal Telecinco, se pronunciou após acusar a revista Quem, do Grupo Globo, de pagar a fiança de Daniel Alves em troca de uma reportagem com o jogador de futebol, acusado de estupro. Ela rebateu a nota divulgada pela empresa brasileira, que negou a informação no domingo (31).

Em resposta em rede social nesta segunda-feira (1º), Marisa Martín Blázquez diz que não garantiu a informação, mas que o pagamento "poderia ter" acontecido. "Quem me informou foi alguém que tem credibilidade e é do grupo Globo", afirmou.

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Ela ainda chamou atenção a um detalhe: "A revista Quem não nega que tenha feito a reportagem. Diz que não pagam para fazer reportagem. Não diz, categoricamente, que não fizeram [o pagamento da fiança de Daniel Alves]".

"Talvez não queiram que se saiba que podem ter sido eles que adiantaram a fiança, o que também seria devolvido quando a sentença for definitiva", destacou Marisa.

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A jornalista ainda desmentiu uma das informações da nota: "A revista diz que não entrei em contato com eles para verificar a informação, algo que não é verdade e tenho provas que o comprovam".

O que diz a Globo sobre a acusação de pagar fiança de Daniel Alves?

Em comunicado, o Grupo Globo havia negado as informações da jornalista espanhola: "Sobre a fake news que está sendo compartilhada de que a Quem teria arcado com a fiança do jogador Daniel Alves, gostaríamos de esclarecer que ela não corresponde a verdade e não pagamos por qualquer reportagem produzida, dado seu caráter jornalístico".

"Também nunca fomos procurados por Marisa Martín Blázquez, do programa 'Fiesta', da TV espanhola, para confirmação da veracidade das informações. Seguimos acreditando que o bom jornalismo jamais terá espaço para reportagens pagas", finaliza o texto.

O ex-lateral-direito da seleção brasileira foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime de estupro, desencadeando uma série de eventos que levaram à sua liberação mediante o pagamento de uma quantia de um milhão de euros, equivalente a cerca de R$ 5,4 milhões. A decisão judicial que permitiu sua saída da prisão ocorreu em 25 de março, após o cumprimento dos requisitos financeiros estabelecidos.