Ingrid Guimarães diz que se sente escrava de elogio sobre aparência

Ingrid Guimarães usou as redes sociais para refletir mais uma vez sobre etarismo e contou que se sente escrava da expressão "bem para a idade". A atriz disse que entende que isso seja um elogio, mas que esconde alguns pontos delicados.

"Ganhei o selinho 'tá bem para a sua idade'. Atrás disso, tem uma coisinha camufladinho ali. Você tá bem para a sua idade, mas só para a sua idade. Comparando a outras idades, você não está tão bem. Todo mundo achou que você estaria velha nessa hora, mas você deu a volta em todo mundo. Você escondeu que está velha", observou.

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A famosa, de 51 anos, seguiu: "Claro que fico feliz que estão me elogiando. Muito obrigada, mas estou meio escrava do selinho agora. Será que tenho que malhar mais, comer melhor, tratar mais da pele? Vai que eu perca esse selo... vai que muda o padrão e pessoa da minha idade não pode nem ser boa para a própria idade".

"Homem de 50 não precisa do selo. Ele já nasce com o selo. Homem de 50, para o mercado, é artigo de luxo. Queria entender por que eles são chamados de George Clooney, e a gente de sábia do tarot? Mas homens jamais vão ganhar selinho porque envelhecer é coisa de mulher", analisou Ingrid Guimarães, comparando o tratamento dado ao envelhecimento de homens e mulheres.

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Ingrid Guimarães questionou se ainda teria trabalho após os 50

Em julho, mês em que completou 51 anos, Ingrid Guimarães revelou que refletiu bastante sobre a questão da idade. "Cinquenta? Já? Não parece! Menina, eu te dava 45'; 'Parabéns! O que você fez?'. Aí eu, Ingrid Guimarães, toda uma carreira batalhada, atriz, autora, comediante, escritora, produtora, apresentadora, do nada fui resumida a um número", lamentou.

"Será que faço reposição hormonal? Será que deixo o cabelo branco? Corto franja? Posso deixar o cabelo comprido? Será que eu posso fazer bobagem, piada? Será que é ridículo fazer dancinha no TikTok nessa idade? Será que ainda posso me reinventar? Será que vai ter trabalho para mim? E a libido, hein?", seguiu ela, emendando algumas reflexões que faz desde que completou cinco décadas de vida.

Por fim, a artista lamentou que atualmente um dos assuntos sobre os quais mais dá entrevista seja o envelhecimento: "Só vai me restar ficar falando toda hora sobre etarismo? Dar entrevista, fazer vídeo, podcast, escrever... vou ter que abrir um clube? A gente vai ter que falar disso, sim. Falar tanto até que não aguente falar mais e não precise porque vai ser normal".