Publicado em 26/10/2022 às 05:43:00
Há exatamente um ano, em 26 de outubro de 2021, o Brasil se despedia de Gilberto Braga (1945-2021), autor de diversos sucessos da TV, como Dancin’ Days (1978) e Vale Tudo (1988). Meses antes, em 27 de junho, havia morrido o jornalista Artur Xexéo (1951-2021), que escrevia um livro sobre o novelista. Agora, o projeto está prestes a sair do papel.
O NaTelinha apurou que a biografia de Gilberto Braga tem previsão de lançamento para 2023. A informação foi confirmada à reportagem pelo jornalista Mauricio Stycer, colunista do UOL. Ele assumiu a autoria após a morte de Artur Xexéo e trabalha no livro desde o ano passado.
Em dezembro de 2021, após as mortes de Braga e Xexéo, o jornal O Globo antecipou que Stycer finalizaria o livro. Além de artistas e amigos, como as atrizes Fernanda Montenegro, Malu Mader e Cláudia Abreu, familiares do novelista estarão entre os entrevistados. O título ainda não foi divulgado.
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Stycer foi escolhido pelo próprio Gilberto Braga, que o convidou para assumir o projeto após a morte do biógrafo original. A indicação partiu de Paulo Severo, viúvo de Xexéo. O livro vai relembrar a trajetória desde o início da carreira, no jornalismo, como crítico teatral, até a ascensão na TV.
Xexéo foi o autor das biografias de Janete Clair (1925-1983), lançada em 1996 com o título A Usineira dos Sonhos, e de Hebe Camargo (1929-2012), publicada em 2017. Já Stycer escreveu a de Silvio Santos no livro Topa Tudo por Dinheiro, que saiu em 2018.
Vítima de uma infecção sistêmica aos 75 anos, Gilberto Braga foi autor de títulos que marcaram a história da TV brasileira. Uma das homenagens ao veterano foi a série documental Meu Nome é Novela, lançada pelo Globoplay em dezembro do ano passado.
Além das já citadas, são dele as novelas Escrava Isaura (1976), Água Viva (1980) e Celebridade (2003) e as minisséries Anos Dourados (1986) e Anos Rebeldes (1992). Seu último trabalho foi a problemática Babilônia (2015), escrita com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.
Em agosto, o escritor ganhou uma homenagem da Prefeitura do Rio de Janeiro com uma placa no Arpoador, em Ipanema. O tributo contou com a presença do viúvo Edgar Moura Brasil, da irmã Rosa Maria Araújo e das amigas Fernanda Montenegro e Lucinha Araújo.
Há duas semanas, o viúvo compartilhou uma foto do encontro, mas fez uma crítica ao tributo, desenvolvido, segundo ele, com aço de má qualidade. Moura Brasil percebeu que a placa foi retirada quando foi até o local para depositar flores para o companheiro, com quem viveu por mais de 40 anos. Confira:
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Boa-nova
Rei da Lambada
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Melhoras!
Affair
Mundo gira
Falou demais
Emoção
27 anos depois
Agora é só alegria
Desabafo
Ousada
É treta!