Publicado em 12/08/2022 às 15:09:14,
atualizado em 12/08/2022 às 15:16:13
Nesta sexta-feira (12), Nizo Neto usou o Instagram para resgatar uma das histórias mais tristes de sua vida: a perda do filho, Rian, que foi encontrado morto em uma praia de Quissamã, no Rio de Janeiro, em 2016, após ter mudado completamente ao ingerir várias doses de chá de Ayahuasca. O ator compartilhou um trecho do Baca Cast, podcast do qual participou na semana passada e revelou detalhes sobre a tragédia.
"O Ayahuasca é uma planta da Amazônia, que é usada como uma 'medicina indígena milenar'. Eu sofro muitas críticas e sou muito atacado... Meu filho tomou Ayahusca, algumas doses, e teve um surto psicótico", lembrou ele, que é contra o uso da substância sem fiscalização.
Nizo continuou a história explicando os motivos que levaram o filho a usar o chá. "Ele tava procurando uma forma espiritual de lidar com uma perda amorosa que ele teve e começou a tomar. Lá pela terceira ou quarta dose, ele pirou. Não queria mais comer. Dizia que se fosse comer estaria traindo a Deus", lamentou.
"Eu dizia 'mas, vem cá, que traição é essa?'. Ele vinha com uma conversa sem pé nem cabeça, com uma conversa que ninguém entendia, e vimos realmente que tinha uma coisa muito estranha acontecendo. Ele começou a emagrecer demais, um cara de 1,80m, pesando 50 quilos. Totalmente anoréxico e com a pele já acinzentada", descreveu.
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Nizo Neto continuou sua participação no podcast dizendo que, vendo o estado em que Rian se encontrava, procurou uma prima que é psiquiatra e ela o aconselhou a interná-lo em uma clínica, já que, desnutrido, ele corria risco de morte.
"Eles são muito sérios nessa clínica e estudam substâncias. Falaram 'se ele tomou Ayahuasca, essa crise que ele tá tendo isso é clássico, é uma coisa muito séria, meio que um caminho sem volta'", explicou.
Completando o assunto, o filho de Chico Anysio (1931-2012) falou sobre as diferentes reações que o chá causa nas pessoas. "As pessoas se ofendem muito quando chamam de droga, mas tem gente que toma Ayahuasca e se dá muito bem. Ouço relatos de quem tomou e curou a depressão, largou drogas e alcoolismo. Tem gente que diz 'tomei e passei muito mal, nunca mais vou tomar'. Tem gente que fala 'tomei e não aconteceu nada'".
"O grande problema disso é que não tem como detectar se a pessoa tem alguma pré-disposição psiquiátrica. Meu filho era absolutamente normal, não demonstrava nada. Não tinha depressão, não tomava remédios controlados, absolutamente normal, jovem de 26 anos", argumentou ele.
Nizo destacou que, para ele, o grande problema é o fato de não existir uma fiscalização que controle o uso de Ayahuasca e os locais que administram doses muito maiores do que as recomendadas, como a clínica onde o filho tomou a substância. "Isso não é um caso isolado porque recebi diversos relatos de pais falando que aconteceu a mesma coisa com os filhos, que desenvolveram esquizofrenia, se suicidaram", ressaltou.
Confira a participação completa de Nizo Neto no Bac Cast e a publicação dele no Instagram:
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