Nesta sexta-feira (13), Arlindo Cruz e Babi Cruz vão celebrar o aniversário de 10 anos da data em que oficializaram a união, em 2012, quando já estavam juntos há 26 anos. O casal voltará ao mesmo local da primeira comemoração, na zona oeste do Rio, e renovará os votos com a benção de um padre, um pastor evangélico, um dirigente do budismo, um babalorixá e uma ministra da igreja messiânica. Em entrevista à revista Quem, a mulher do sambista explicou a escolha.
"Eu e Arlindo somos de religião de matriz africana, do candomblé. Mas dentro do nosso cotidiano, da nossa família, temos outras religiões convivemos, acreditamos e temos fé. Então nós teremos o nosso babalorixá, que vai dar as bênçãos do candomblé, teremos um padre, que vai celebrar pelo catolicismo, uma ministra da igreja messiânica, a mesma que celebrou o nosso casamento há dez anos, um dirigente do budismo e um pastor evangélico", disse.
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Babi conta que a ideia de comemorar uma década de união oficial surgiu de uma hora para outra. "Foi muito prematura a decisão. Fiquei noiva em 13 de setembro de 1986, eu tinha 15 anos. E casei no dia 13 de maio de 2012. Fiquei durante 26 anos noiva [risos]. No ano em que casei até avó eu fui. Em junho, soube que o Arlindinho ia ser pai da Maria Helena, que hoje está com 9 para 10 anos", recorda ela, que também é mãe de Flora, de 18 anos.
"Vai ser um jantar bem intimista, para poucos amigos, uma celebração para não passar em branco. São nossas bodas de estanho ou zinco. Vamos estar em família e com amigos, unindo as forças de todas as religiões, cada um pedindo pela renovação do nosso amor", acrescenta, lembrando que, no início da relação, adiaram o casamento diversas vezes por questões financeiras.
Babi Cruz diz que os 10 anos de casamento têm sabor especial
Ainda para a mesma publicação, Babi explicou por que tem tanta vontade de comemorar. "É mais uma década junto, a mais desafiadora e dolorida, com o medo de perder o amor da minha vida, o medo de perder o contato físico, a conchinha, o cobertor de orelha. O Arlindo é um vitorioso, me sinto uma vitoriosa nessa luta com o AVC."
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"Ele foi foi desenganado pelos médicos algumas vezes e já se passaram 5 anos do AVC. Ele segue lutando com a vida e as sequelas graves. Tivemos avanços, mas regredimos bastante. Hoje ele tem o quadro clínico bem equilibrado, mas a parte neurológica é a mais dolorida."
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