Pesado

Toni Garrido expõe agressões e roubo nos bastidores do Cidade Negra

O grupo de reggae virou uma dupla

Toni Garrido em clique publicado nas redes sociais - Reprodução/Instagram
Por Redação NT

Publicado em 14/04/2022 às 13:19:06,
atualizado em 14/04/2022 às 13:58:02

Há alguns dias, Toni Garrido tornou pública a informação de que o Cidade Negra ganharia uma nova formação, mas desde 2014 o grupo convive com uma disputa pelo nome da banda, que agora segue formada apenas pelo vocalista e o baixista, Bino Farias. Em entrevista ao G1, a dupla contou que os bastidores do grupo incluíam agressões do ex-baterista Lazão e roubo de instrumentos musicais.

"Em 2014, 2015, começaram uma série de violências, o Lazão começou a ficar violento, dentro do próprio grupo, com a gente. Então, um dia ele me deu um soco no olho que rasgou meu olho e saiu sangue", lembrou, relatando ainda um episódio envolvendo o colega. "Um dia ele deu um soco na cara do Bino. Ele foi fazendo milhões de coisas. A banda, equipe técnica acompanhando aquilo tudo... e me perguntando 'Toni, você não vai fazer nada? Ele não pode fazer isso, ele tá louco, ele tá pirado'."

Bino também contou uma história em que foi agredido por Lazão. Ele diz que levou um soco após um show no Bar Opinião, em Porto Alegre, em 2015. Segundo o músico, a violência foi motivada porque o baterista não passou o som e depois reclamou que não estava a seu gosto. "Rolou uma agressividade dele do nada. E quando eu fui tentar separar uma situação que já estava passando... foi uma agressão, o soco que ele deu na direção do Toni pegou na minha boca aqui, no nariz. Quando eu olhei no espelho, tinha um espelho grandão dentro do camarim, e meu nariz saindo sangue", descreveu, dizendo que depois todos tiveram que seguir viagem e o clima ficou ruim.

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Para a mesma publicação, Toni Garrido diz que demorou a falar sobre a acusação de Lazão ter vendido equipamentos sem autorização porque considera essa a "parte mais feia". "Durante a pandemia, a gente ensaiava lá na casa do Lazão, porque ele é o baterista. Ele tem as coisas dele, tem um estúdio em casa. Pedi para o nosso querido engenheiro de palco ir lá buscar meus equipamentos. Primeiro, foi impedido de entrar durante um mês na casa. 'Não! Porque você gosta do Toni e do Bino, não vai entrar aqui não'", revelou. 

Toni perguntou a Bino se a história é verdadeira, e o baixista confirmou. O cantor enviou ao G1 áudios em que Lazão confessa a venda de equipamentos sem autorização. "Quando chegou um mês depois, ele falou: 'Entra aí'. E não tinha nenhum instrumento. Ele perguntou: 'Cadê os instrumentos, cara?' A primeira desculpa foi que 'sei lá, entra muita gente aqui'. 'Insiste com ele, a gente precisa saber onde estão os instrumentos'. Uns dias depois: 'o caseiro aqui da casa do lado, acho que esse cara roubou, levou, mas nem trabalha mais aqui'. Aí um dia, falando [pelo celular], eu tenho a gravação... e ele fala exatamente o seguinte: 'os instrumentos do Toni? aquelas guitarras? Tudo podre, tudo estragado, aquelas merdas todas? Quer saber? Vendi, vendi tudo mesmo.' Eu tenho essa gravação e tem seis meses que isso aconteceu. Ele vendeu as minhas guitarras, meus equipamentos todos durante a pandemia", reclamou Garrido, que ainda lamentou ter ficado sem instrumentos que demorou a conseguir.



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