Batoré é enterrado no interior de São Paulo

Ivanildo Gomes Nogueira (1960-2022), o eterno intérprete de Batoré, morto nesta segunda-feira (10), após não resistir a um câncer, foi enterrado na tarde desta terça-feira (11), em uma cerimônia cercado por familiares, amigos e fãs. O ator foi sepultado no cemitério municipal de Cabreúva, cidade do interior de São Paulo, mesmo local onde pai e irmão do comediante estão enterrados.

Nas últimas horas, amigos e parentes puderam despedir de Batoré pela última vez no velório do artista, realizado na Arena Cabreúva.

Batoré morreu, aos 61 anos, vítima de câncer. O artista estava internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, Zona Norte de São Paulo (SP).  Batoré era pernambucano, de Serra Talhada, mas foi para São Paulo ainda criança. Na adolescência, o ator jogou futebol nas categorias de base em times paulistas antes de se enveredar para sua carreira artística.

Seu principal personagem, o Batoré, foi criado por ele no início dos anos 90, quando escreveu uma esquete na época em que estava afastado do futebol por causa de uma fratura no tornozelo. Foi então que ele se apresentou em alguns programas de show de calouros e alcançou a fama nos anos 1990, quando participou do A Praça é Nossa.

O humorista ficou no programa por 13 anos e voltou em 2019, depois de ter passado pela Globo, no papel de Delegado Queiroz, em Velho Chico (2016). Além de seu trabalho como ator, Batoré também foi vereador da cidade de Mauá, na Grande São Paulo, por dois mandatos.

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Batoré e seus polêmicas

Batoré será lembrado por seu legado artístico e político, mas também pelas polêmicas que protagonizou ao longo dos anos. O humorista já detonou Antonia Fontenelle, quando ela citou o povo nordestino, criticou João Dória com graves acusações e também já pediu o fechamento do congresso. Outro ponto controverso foi sua briga com "o dono da Praça", Carlos Alberto de Nóbrega.