Bruna Marquezine se fantasia de "enfermeira sexy" no Halloween e causa revolta em Conselho

Bruna Marquezine se envolveu em uma polêmica ao se fantasiar de enfermeira para uma festa de Halloween. O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo não gostou nem um pouco de ver a atriz com um vestido cor de rosa colado ao corpo simbolizando a profissão e disse que o trabalho já é bastante sexualizado. "Repudiamos veementemente essa conduta, pois ela incentiva a sexualização de uma categoria que há décadas luta por valorização e respeito", disse em nota.

Com uma foto da atriz em preto e branco, o Coren-SP começou o texto em seu perfil oficial no Instagram ressaltando que a profissão exige conhecimentos técnicos, anos de estudo e muito empenho e dedicação em seu cotidiano, além de ser uma área predominantemente feminina, que sofre os impactos das desigualdades de gênero. Os episódios de assédio e violência vividos pelas enfermeiras no dia a dia são alguns dos motivos pelos quais a organização considera inadmissível que a sociedade continue tolerando fantasias como as de Bruna Marquezine em festas de Halloween e carnaval.

O Conselho ressaltou que não é a primeira vez que precisa intervir e falar sobre o tema, citando as atrizes Giovanna Ewbank e Ingrid Guimarães, que também já utilizaram a fantasia. "Humildemente se retrataram por terem se apropriado da imagem da profissão com conotação sexual". 

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Conselho de Enfermagem critica Bruna Marquezine e sexóloga famosa

Ainda na mesma nota, Cátia Damasceno, sexóloga bastante conhecida na web, foi criticada por fazer uma enquete para que seus seguidores escolhessem uma fantasia 'bem sexy', de enfermeira ou de mulher-gata. 

No fim da publicação, o Coren - SP destacou as difíceis jornadas de trabalho enfrentadas pelos profissionais da área e salientou que considera válidos todo o tipo de humor e diversão, desde que não causem impacto negativo na vida do próximo. "Respeitem e valorizem as mulheres de enfermagem", finalizou, deixando um apelo à sociedade e aos formadores de opinião.

Confira a postagem do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo: