Publicado em 26/10/2021 às 21:09:47,
atualizado em 26/10/2021 às 23:30:59
O sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, está processando Luisa Mell por danos morais, segundo informações do site Em Off. Na ação, o cantor pede R$ 30.731,00 por ter sido acusado de maus-tratos a animais pela ativista e protetora da causa. Na ocasião, a apresentadora usou as redes sociais para publicar vídeos criticando o músico por supostamente participar de romaria de Camanducaia (MG) a Aparecida (SP) montado em cima de um burro. Na época, o próprio Zé Neto chamou à atenção de Luisa sobre o comentário dela.
"E você, Luísa Mell, cuidado com o que você posta, tá? Porque tudo que você tá postando cai em um processo gigantesco contra você. Eu não maltrato animal. Eu duvido animal mais bem tratado do que os que estão fazendo a romaria. Inclusive, nessa romaria, não vou te desejar mal, vou rezar por você, porque você é uma pessoa que precisa de ajuda. Apoio muito as coisas que você faz, mas, antes de você postar, presta atenção", afirmou Zé Neto na época do ocorrido.
No processo, que corre na 35ª Vara Cível de São Paulo, os advogados do cantor alegam que as informações contidas na publicação feita apresentadora são falsas e causaram prejuízos à imagem do cantor.
O músico ainda solicitou para que a Justiça obrigue Luisa a apagar os vídeos em que o cita das redes sociais, ação pedido deferido pelo juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão, que estipulou o prazo de dois dias para Luisa excluir a postagem.
O NaTelinha entrou em contato com a apresentadora, mas ela não respondeu aos questionamentos.
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Em parte do despacho feito pelo juiz, o magistrado observou que houve troca de animais durante a romaria na qual Zé Neto participou.
"Há elementos que sustentam a tese defendida pelo autor no sentido de que a postagem feita pela ré - composta de um vídeo e uma legenda - divulga fato inverídico, qual seja, o de que o autor teria realizado uma viagem de 1180 km montado em um único burro para pagar promessa, quando, de acordo com os documentos que instruem a inicial, a rota entre Camanducaia e Aparecida tinha aproximadamente 141 km, foi percorrida em cinco dias, com revezamento entre os animais, os quais tiveram acompanhamento de dois médicos veterinários, que asseguraram as normas de bem-estar dos animais", analisou Gustavo Marzagão.
"O direito de crítica deve recair sobre um fato verídico o que, a princípio, não ocorreu no caso em exame, porque a ré não se limitou a criticar o uso do animal pelo autor, mas lhe atribuiu fato inverídico, desbordando do seu direito e ingressando no campo do ilícito. E, a despeito da retratação que fez em postagem posterior, a primeira permanece ativa em sua conta, perpetuando os efeitos negativos à imagem do autor", escreveu o juiz em parte do despacho.
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