De acordo com Luisa Mell, também podia assumir nada do que aconteceu e que ele sim entraria com um processo por danos materiais. "Eu, a vítima, sofrendo o horror que estou sofrendo", emendou. O nome do médico permanece em sigilo.
Publicado em 29/09/2021 às 08:41:01,
atualizado em 29/09/2021 às 09:38:59
Luisa Mell voltou a se pronunciar na madrugada desta quarta-feira (29) sobre a violência médica que contou ter sofrido. Na última segunda-feira (27), ela se debulhou em lágrimas ao relatar as sequelas psicológicas após passar por um procedimento estético sem sua autorização.
"Tive uma reação alérgica à cirurgia. Faz 10 meses que eu choro todos os dias quando me olho no espelho, que eu fico lutando, fazendo tratamento, cirurgia para reparar o dano que foi causado em mim. É uma coisa assustadora", lamentou Luisa.
A ativista contou que foi pressionada pelo médico para aceitar um acordo às pressas. "Ontem o que aconteceu? Eu tava sofrendo uma pressão, porque esse médico contratou um desses superadvogados milionários, nível Lava Jato, milionários, e começou a mandar pra mim que, se eu não aceitasse o acordo, que eu não podia falar nada."
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De acordo com Luisa Mell, também podia assumir nada do que aconteceu e que ele sim entraria com um processo por danos materiais. "Eu, a vítima, sofrendo o horror que estou sofrendo", emendou. O nome do médico permanece em sigilo.
"Você têm noção quantas injeções eu já fiz pra tentar arrumar uma coisa que nunca me incomodou? É inacreditável uma coisa dessas. O cara pode fazer e não posso falar que ele fez. Não é absurdo isso?! Isso que eu nem falei o nome dele ainda, hein. E estava pensando: quando chegar o processo, posso mostra pra vocês e todo mundo vai saber quem fez esse horror. O que mais quero é que ninguém passe por isso".
"É uma dor que não desejo pro meu inimigo. O sofrimento atroz de ser mutilada, de você amar seu corpo e, porque alguém achou, resolveram que eu tinha muita gordura, por padrões estéticos sei lá de quem...", continuou.
"Não aceitei acordo nenhum, não tenho medo, posso estar fragilizada, mas ainda sou eu! Vamos pra briga? Vamos. Pode processar. Vou adorar mostrar seu nome, querido, pra que você nunca faça isso com ninguém. Amanhã mesmo já vou falar com alguns deputados, porque quero sim projeto de lei que puna exemplarmente essas pessoas."
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Ao NaTelinha, ela contou com exclusividade sobre o caso. "Sofri uma violência médica e não consigo superar. Em dezembro do ano passado, meu dermatologista me falou sobre um laser novo. Ele disse: 'você não gosta de colocar nada para não ficar artificial, este é perfeito para você. Faço aqui no consultório mesmo, mas chamo um anestesista por segurança'".
"Ele disse: 'te dei de presente uma lipoaspiração nas axilas. Você tinha muita gordura, não dava'. Sim, ele fez uma cirurgia estética em mim sem minha autorização. Me senti violentada. Fora que eu não precisava. Amava meu corpo. Me deixou com cicatrizes, deformou minhas axilas e queimou também o meu pescoço. Comecei terapia, comecei tomar remédio, mas mesmo assim está muito difícil lidar com isto", concluiu.
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