Publicado em 13/09/2021 às 20:00:00
Dedé Santana revelou as dificuldades que teve no início de sua carreira como artista. Em entrevista para o canal do YouTube Cortes do Flow, o humorista contou como começou a trabalhar como ator, assim que decidiu a viver no Rio de Janeiro. Segundo Dedé, ele chegou à capital fluminense com pouco dinheiro, que logo acabou. O artista chegou a dormir na praia, até conhecer um funcionário de um teatro que o ajudou bastante.
"Achei que estava com muito dinheiro, mas a grana acabou. Aí comecei a dormir na praia, tomava cafezinho e tal. Aí fiz amizade com um cara que fazia a limpeza no teatro e ali eu contei minha história. Eu comecei a ajudar ele e ele divida a comida comigo. Foi quando eu pedi pra dormir no teatro", disse Dedé.
"Depois, ele foi me apresentar ao pessoal e comecei a entregar café, virei o office boy. Um dia faltou o ator principal e eu disse que eu fazia aquele papel… Aí eu não parei mais, mas foi dificil. Eu estava passando fome. Estava tomando café com pão sem manteiga", contou.
Assista:
Em julho, o comediante recebeu autorização do Governo Federal, para captar R$ 1,2 milhão através da Lei Rouanet. O projeto do humorista é um circo itinerante que mistura cinema, teatro e performance de palhaços pelo interior de São Paulo.
A permissão para captação do recurso foi homologado pelo ex-policial militar André Porciúncula Esteves, que atualmente cuida da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura. O ex-integrante de Os Trapalhões pediu para buscar cerca de R$ 953 mil e agora pode captar R$ 246,7 mil a mais do que o pedido original, conforme revelou a coluna Radar, da revista Veja.
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Dedé Santana nunca escondeu que é apoiador de Jair Bolsonaro. Em outubro de 2018, o humorista visitou o então candidato e o chamou de “salvador” e “mito”, deixando claro que votaria nele. No encontro, esteve também o humorista Paulo Cintura, grande defensor do presidente.
Em janeiro do ano passado, Dedé participou de um evento no Palácio do Planalto com cantores sertanejos. Na ocasião, o artista explicou que procurou o presidente para falar da situação dos pequenos circos brasileiros. Em maio, o ex-Trapalhões protocolou o projeto para avaliação da equipe de cultura federal.
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