Publicado em 09/06/2021 às 05:38:00,
atualizado em 09/06/2021 às 11:26:41
Michael J. Fox completa 60 anos nesta quarta-feira (9), com uma carreira cheia de prestígio e premiações pelos seus trabalhos no cinema e na TV. Ficou mundialmente conhecido graças ao papel de Marty McFly na trilogia De Volta Para o Futuro. Porém, precisou se afastar do trabalho ao descobrir que estava com Parkinson e também soube que teve um câncer.
Ele estreou na TV em 1977, no seriado The Magic Lie. Mas passou a ter destaque na mídia norte-americana a partir de 1982, quando deu vida ao personagem Alex P. Keaton, em Family Ties. Por conta da produção, ele chegou a abandonar a primeira exibição do De Volta Para o Futuro.
A produção então realizou testes e a concorrência foi de peso: Johnny Depp, John Cusack, Ralph Macchio, C. Thomas Howell e Eric Stoltz – ele se tornou o vencedor. Eric iniciou as gravações e os trabalhos duraram cerca de seis meses. O produtor executivo Steven Spielberg e o diretor Robert Zemeckis não estavam gostando do tom adotado pelo elenco e resolveram regravar as filmagens, custando milhões de dólares perdidos para produtora.
Foi aí que os produtores do filme identificaram que precisavam de Michael e aceitaram diversas exigências dele para poder tê-lo no elenco. O ator tinha o cronograma cheio e as cenas precisaram ser filmadas à noite, tanto que o diretor garantiu que não lembra de ter visto a luz do dia durante as gravações.
“A maior dor de cabeça eram as cenas à mesa do jantar no início, com todo mundo usando maquiagem", disse Gale para revistas dos Estados Unidos. Foi preciso muitos cuidados para que não ocorressem erros de continuidade, porque a produção usou e abusou de dublês.
O filme foi um grande sucesso e claro que o ator canadense começou a chamar ainda mais a atenção dos jornalistas. Uma das primeiras descobertas é que Michael substituiu o Andrew – nome do meio – pelo “J” quando se registrou no Sindicato dos Atores Americanos. Ele quis evitar trocadilhos e acabou alterando o nome.
Ele também confessou que morou nos Estados Unidos por muito tempo de maneira ilegal e ficou até sem visitar o Canadá por medo de ser barrado ao tentar voltar para a terra do Tio Sam. Depois que conquistou fama, contratou advogados e resolveu a questão de imigração.
Michael deixou o Canadá e não conseguiu terminar o ensino médio, fato que o deixou profundamente chateado. Porém, ele não conseguiu se formar porque resolveu morar nos Estados Unidos para tentar se ator. E o período em que buscou sucesso profissional, passou diversas dificuldades.
Inicialmente, ele viveu em Los Angeles e precisou passar diversos meses comendo apenas Mac and Cheese, o famoso macarrão com queijo. Só que o artista nunca cogitou em desistir e hoje possui uma fortuna de US$ 65 milhões, além de ser muito conhecido em todo planeta.
Além disso, apesar de não ter se formado no ensino médio, Michael conquistou diplomas honorários, como da escola em Coney Island, em Nova York, de Belas Artes da Universidade de Nova York (NYU); de Direito, da Universidade da Colúmbia Britânica.
Um dos diplomas mais relevantes, segundo ele contou em diversas entrevistas para os Estados Unidos, é de Medicina do Instituto Karolinska, da Suécia (o mesmo do prêmio Nobel), por conta das suas ações de conscientização em relação ao Parkinson.
O diploma de Medicina do Instituto Karolinska para Michael J. Fox não foi por acaso. Em 1998, ele revelou que tinha Parkinson desde 1991. Por conta disso, chegou a escrever uma autobiografia, chamada de Lucky Man – Homem de Sorte – sobre sua experiência em ser portador da doença.
“A verdade é que existem dias em que eu não paro de rir dos meus próprios sintomas. Foi fácil para mim acostumar-me à forma como as e pessoas me olham e ver o medo delas refletido. Como eu lido com o que sinto e reação das pessoas sempre me pareceu algo engraçado”, disse o ator em entrevista em 2017 para AARP Magazine.
Em 2000, ele comunicou que estava abandonando o papel principal de Spin City por causa do Parkinson. Na época, a produção do seriado lamentou a saída dele, mas compreendeu o motivo. Para o seu lugar, a direção optou por Charlie Sheen.
Desde que se tornou pública a doença, Fox tem sido defensor ferrenho, falando da sua experiência e também de outras pessoas que conheceu. Não por acaso tem arrecadado fundos para pesquisa em células-tronco, que acredita um dia ajudar vítimas de Parkinson.
Em 2018, Michael descobriu que estava com um tumor benigno e uma fratura grave em na coluna. Ele precisou se afastar novamente das suas funções profissionais e se dedicar apenas a vida pessoal.
“Eu estava caminhando para a paralisia se não fosse operado”, contou para a revista People. “Esse foi definitivamente meu momento mais sombrio. Eu simplesmente surtei”, completou. Depois da recuperação, ele cogitou retornar ao trabalho, fato que ainda não ocorreu.
“Para ser justo comigo mesmo e com os produtores, diretores, editores e com os pobres e sitiados supervisores de roteiro, sem mencionar os atores que gostam de um pouco de ritmo, entro em uma segunda aposentadoria”, escreve Fox em seu livro.
Além do De Volta Para o Futuro, ele fez dezenas de filmes e séries, conquistando diversos prêmios, como o Emmy e o Globo de Ouro por Family Ties (1982-1989) e Spin City (1996-2002). Desde 2006 não atua no cinema e sua última participação na TV ocorreu em 2018, em Designated Suvivor.
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