Publicado em 24/07/2020 às 17:10:00
Atacada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, Xuxa Meneghel rebateu as críticas ao livro infantil com temática LGBTQI+, que pretende publicar em breve. A apresentadora da Record compartilhou um texto em que diz acreditar na "cura gay", que, para ela, é o fim da homofobia.
"Eu acredito na cura gay. Sabe quando ela ocorre? Quando, como vi hoje em um post, o pai pede que o filho dê um beijo no namorado para ele tirar uma foto. Também ocorre quando o neto pergunta para a avó: 'O que a senhora faria se eu trouxesse meu namorado aqui na sua casa?' E a avó responde: 'Café'. Ou quando alguém pergunta a uma criança: 'O que você acha de um homem se casar com outro homem ou de uma mulher se casar com outra mulher?' e a menininha pergunta: 'Vai ter bolo?'", começa o texto compartilhado por Xuxa.
"A cura ocorre quando a culpa desaparece, quando a pessoa deixa de se sentir errada, quando consegue ser feliz sem medo, sem pensar em doença, ou pecado. A cura vem quando se tira o peso das costas, quando não se percebe como o estranho no ninho, quando a pessoa se sente amada. Desse processo de cura precisamos todos nós. Precisamos nos assumir. Todos nós. Gordinhos, baixinhos, magrinhos. E o que é mais legal é que quando eu deixo o outro ser do jeito que que ele quer ser, o mundo fica mais fácil para eu ser do jeito que eu quero ser", prossegue a apresentadora.
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"Esse debate é muito importante, pois, como disse um amigo, mostra quanta gente faz parte de um círculo de amor, de pessoas do bem! Aliás, psicólogos são as pessoas indicadas para ajudar a resolver questões mal resolvidas, uma delas é 'Por que a felicidade dos outros incomoda tanto?' ou 'Por que ver pessoas bem resolvidas tira tanto o sossego?'. Aí sim, tem muita gente precisando de ajuda", finaliza a publicação.
Durante live com Otaviano Costa no UOL, Xuxa revelou seu novo projeto, um livro contando a história de uma menina com duas mães, ainda sem data de lançamento. A apresentadora recebeu muitas críticas de grupos conservadores e bolsonaristas, que tentaram associar a homossexualidade à pedofilia ao lembrar o filme Amor Estranho Amor (1982), em que Xuxa contracenou com um garoto.
"Fiz esse livro pensando em tudo o que a gente está passando, tanto preconceito, tanta discriminação, tanta gente julgando as pessoas pelas suas escolhas, condições ou vontades. Aí eu tentei colocar de maneira lúdica, bonita, para que as crianças possam entender que o amor é mais importante do que qualquer coisa", declarou a apresentadora.
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