Publicado em 18/06/2020 às 05:27:43
Rodrigo Bocardi está no comando do Bom Dia São Paulo desde 2013 e faz parte do time de apresentadores eventuais do Jornal Nacional, mas o profissional vai muito além do jornalístico que o alçou a voos maiores, como um dos participantes fixos do Bom Dia Brasil. Com uma carreira que já completou 25 anos, ele tem em sua vida momentos que variam desde a passagem pela Angola até a cobertura da morte de Michael Jackson, ainda que tudo tenha começado quando ele ainda era office boy.
Em entrevista ao Mais Você em 2019, Bocardi contou que já foi office boy durante o período que fazia faculdade, mesmo que ninguém acredite nessa fase de sua vida. "As pessoas não acreditam muito, porque me olham todo de terno e gravata... Eles dizem: 'Não é possível que ele foi office boy, que sentou no motor do busão lá atrás'. Mas ninguém estava lá para ver do Lago São Francisco até Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo, toda noite. E, depois, tinha que correr para o colégio para estudar, depois de passar o dia inteiro rodando de ônibus pela cidade de São Paulo", explicou.
E ser office boy não serviu apenas como um trabalho, mas o ajudou quando assumiu a bancada do Bom Dia SP. "Isso fez parte da minha vida e, cada momento da nossa vida, seja ele como for ou qual for, ele é importante, constrói história. E eu trago isso para hoje. Fico brincando com a Glória (Vanique), que está sempre comigo no Bom Dia SP, porque a gente faz um jornal ao vivo, com imagens de vários lugares, que surgem a todo instante. A gente tem várias motos que circulam por São Paulo e trazem as imagens, mas a gente não sabe onde a moto está", conta.
O jornalista mostra que conhece a cidade de São Paulo praticamente como a palma de sua mão. "Nem sempre a equipe consegue passar o local, então aparece a imagem e a Glória fica meio assim e eu digo qual a rua, às vezes, desafio ela. No fundo, isso é resultado de um período de rodar tanto por São Paulo", explicou.
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Rodrigo Bocardi nunca gostou de ter sua vida pessoal em evidência, por isso evita entrevistas e quase nunca faz aparições públicas com a esposa e os três filhos. Em poucos momentos abre exceções para postar fotos do casamento ou de alguns dos filhos. Absolutamente discreto, o titular do Bom Dia São Paulo costuma focar no ambiente de trabalho quando aceita participar de algum tipo de bate-papo, normalmente na própria Globo.
Em 2017, ele abriu uma exceção e deu uma entrevista para o Ego, abrindo poucos detalhes sobre a vida pessoal. Mas ele falou que adora dormir. "Quando posso dormir até acordar, vou até as 8h", comentou lembrando que precisa acordar de madrugada para assumir sua função no jornal. E o apresentador tem uma dinâmica diária. "O tempo que demoro para sair de casa é para fazer vistoria nas camas, para ver se está todo mundo coberto e vivo", explicou.
Bocardi odeia o termo galã. "Isso é coisa da televisão, só porque você está lá. Mas a televisão te deixa menor do que você é e mais gordo", brinca. Entretanto, ele adora acompanhar as redes sociais "É uma satisfação para quem me segue e é um retorno imediato. Acho que você consegue fazer um bom filtro e tirar coisas boas. Recebo críticas e elogios, mas não sou superativo, eu tiro mais do que eu coloco", disse na mesma entrevista. Ele é casado com Claudia Bocardi.
Mas antes de iniciar sua trajetória como apresentador de um jornal da Globo, Rodrigo teve de ralar muito. Ele se formou em 1997, mas antes disso já trabalhava e iniciou a carreira na televisão no Grupo Bandeirantes, indo para a emissora carioca como editor de economia do Jornal da Globo, ou seja, atrás das câmeras.
Quando começava a crescer dentro dos bastidores do jornalismo da Globo, Bocardi surpreendeu quando tomou a decisão de pedir demissão em 2003. A partir daí, ele se mudou para a Angola, onde havia recebido uma proposta de trabalho, que ele considerou irrecusável pela experiência internacional. Entre 2003 e meados de 2004, o jornalista foi repórter na TV Pública do país e chegou a fazer algumas matérias especiais para sua ex-emissora.
“As pessoas não entenderam bem essa minha decisão de ir para um país destruído pela guerra, um dos mais corruptos do mundo. Mas eu estava fascinado por essa experiência internacional em uma cultura completamente diferente. E foi muito bacana”, disse ele. Mesmo se tratando de um trabalho fora do país, a experiência durou pouco e em 2004 o jornalista retornou à Globo, já como repórter, onde permaneceu nos últimos 16 anos.
Bocardi virou correspondente da Globo nos EUA depois de ter participado da cobertura do mensalão, que ele atribui como fato definitivo para girar a chave da carreira. “Eu acho que essa cobertura foi que me deu a credencial para ir para o Jornal Nacional”, afirmou. Ele ficou como repórter do JN por alguns anos, antes de se mudar para Nova York.
Lá, fez a cobertura da posse de Barack Obama e também a morte de Michael Jackson em 2009, que fez o então repórter permanecer em Los Angeles por 30 dias. Lá, foi responsável por uma série de furos de proporções mundiais sobre as investigações a respeito da morte do rei do pop. Mas seu rosto foi visto pelo mundo todo quando conseguiu uma entrada exclusiva em Neverland, rancho onde Michael Jackson vivia com os filhos e local em que estava o cantor no momento de sua morte.
Rodrigo Bocardi retornou ao Brasil em 2013 para o que foi, até agora, o maior desafio de sua carreira: assumir a bancada do Bom Dia SP, após reformulação da Globo. No princípio, o apresentador foi duramente criticado por parte do público e crítica e confessou que quase desistiu do posto. "Como me detonaram nesse começo. Deu até vontade de desistir. Eu achava que ia ser fácil, tinha toda estrutura... Quando fui encarar a galera, que dureza! [Diziam] 'É um robô, que é duro demais...' E você dando o máximo", contou em entrevista ao Mais Você no ano passado.
Na atração, ele revelou a Ana Maria Braga e Louro José que fez laboratório para melhorar seu desempenho no vídeo. “O que eu chupei de rolha e assoprei em canudo de plástico para melhorar a entonação!”, confessou aos risos.
Mas neste período à frente do Bom Dia SP, o jornalista já se envolveu em algumas polêmicas, como quando foi acusado de racismo. Ele já foi até chamado de machista por sua colega de jornal, Gloria Vanique, após um comentário.
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