Publicado em 21/07/2025 às 05:00:00,
atualizado em 21/07/2025 às 13:40:48
Rebatizado de Globoplay Novelas em 9 de junho, o antigo Canal Viva se tornou motivo de piadas. Nos bastidores da Globo, a troca de nome de uma grife da TV paga ainda traz uma série de questionamentos.
Até aqui, a estratégia não surtiu o efeito esperado, pelo contrário. Conforme mostrou o NaTelinha, o Globoplay Novelas passou de 0,40 ponto em maio para 0,31 em junho no PNT (Painel Nacional de Televisão) - houve uma redução no número de televisores ligados, o chamado share, de 0,9% para 0,7%.
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No Rio de Janeiro, o antigo Canal Viva também perdeu público, indo de 0,75 para 0,55 ponto - ou de 1,5% para 1,1% de share. Ainda assim, conseguiu se manter no Top 10 nos dois recortes citados, algo que não ocorreu em São Paulo.
A tom de comparação, o Multishow, que agora abriga A Grande Família, Tapas & Beijos e Toma Lá, Dá Cá, começou a observar um crescimento nas faixas dos humorísticos - entre 16h40 e 18h e entre 19h45 e 21h45.
A tendência é que isso se torne mais frequente a partir de 4 de agosto, quando o canal pago volta a exibir Chaves e Chapolin. Entre 2018 e 2020, as produções estreladas por Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) alavancavam a audiência do Multishow.
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Os mais afiados têm se referido ao Globoplay Novelas como Canal Morra, dada a magnífica ideia de acabar com uma marca tão forte e querida pelos assinantes. O Viva de tão bons momentos e memórias ficou no ar de 2010 a 2025.
Os que se colocaram contra essa troca de nome insistem e defendem a volta do Canal Viva, algo, data hoje, sem qualquer chance de acontecer. Assim como na TV Globo, a direção dos Canais Globo peca pela insistência no erro.
Além de reforçar a marca Globoplay, a Globo vendeu o Globoplay Novelas como um canal exclusivamente voltado para os folhetins, mas não é bem isso que vem acontecendo. Há reprises intermináveis, entre uma trama e outra, das séries Tributo e Comediantes Que Amamos.
Rinaldi Faria mergulhou de cabeça no dia a dia do SBT. O criador da dupla Patati Patatá ganhou a admiração de Daniela Beyruti e se tornou o homem de confiança da herdeira de Silvio Santos (1930-2024). Ciúmes no ar.
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A saída de Rodrigo Alvarez do Bora Brasil levará o premiado jornalista a ser utilizado com mais frequência no Jornal da Band, a partir da produção de séries especiais. Há, desde já, o desejo de, enfim, tirar do papel algo na pegada do Globo Repórter.
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