Publicado em 18/12/2019 às 04:58:06,
atualizado em 19/10/2023 às 20:55:41
Os novos serviços por streaming da Disney e Apple juntaram-se à Netflix e à Amazon Prime Video nos Estados Unidos para tentar "embolar" essa guerra, e no Brasil, a próxima década promete.
O problema não é angariar assinantes. A grande equação a ser feita é mantê-los na plataforma diante de todas essas opções, levando a questão da qualidade versus quantidade.
Depois de sua estreia nos Estados Unidos, a Disney+ conseguiu 10 milhões de pessoas a se inscreverem no serviço, coisa que a HBO Now levou longos quatro anos para alcançar.
Embora os números sejam impressionantes, isso não resume a verdadeira batalha, que é manter os assinantes.
Em uma entrevista recente, o diretor executivo da Disney, Bob Iger, defende a abordagem de que se ostentar uma marca, utilizando Os Simpsons como exemplo, que leva 30 anos no ar.
O grande teste, para ele, será aumentar o serviço além do catálogo que já existe, para manter os clientes interessados depois que a novidade nostálgica acabar.
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Enquanto a Netflix domina o mercado há quase uma década no Brasil, a Amazon investiu de maneira agressiva no país oferecendo vantagens adicionais por um preço camarada, de R$ 9,90 mensais.
Mas, se o que você quer é pagar para assistir a filmes e programas, tem que examinar com cautela qual te atende melhor. Obviamente, os serviços se complementam e você até pode optar por pagar pelos dois.
Mas aqui, fica claro quem prefere investir na qualidade e quantidade.
A Netflix atira para todos os lados. Tem um grande número de produtos latinos, inaugurou um centro de produção na Europa e investe até maciçamente no mercado indiano, tentando fisgar um país que tem uma população estimada em 1,3 bilhão de pessoas.
Por outro lado, a Amazon vem sido elogiada por focar na qualidade. Faturou o Emmy 2019 e tem em seu catálogo produtos que arrancam suspiros do público e crítica como The Boys, Mad Dogs, Good Girls Revolt, Patriot, The Romanoffs, Homecoming e a premiada Fleabag.
Para o estudante João Gini Neto, de 27 anos, existem muitas séries de qualidade duvidosa na Netflix. "É tanta coisa que acaba não sendo empolgante assistir. Eu mesmo prefiro indicação de séries por amigos do que vascular", opinou.
O psicólogo Jonathan Silva, de 26 anos, assinou a Amazon pelo pacote oferecido. "Depois percebi que o conteúdo do Prime Video também era bem interessante. Vejo que os lançamentos são bem produzidos, então pelo preço bem competitivo, acabo tendo muitos benefícios", elogiou.
O alto número de produtos do catálogo Netflix não assusta a professora e dentista Eduarda Franco, de 26 anos. Ela cita que plataformas como o Instagram, YouTube e Facebook também tem o objetivo de deixar as pessoas presas na plataforma: "Nunca falta conteúdo em nenhum lugar".
Para Eduarda, o excesso de conteúdo não é um motivo para cancelamento. "Pelo contrário, não assino as outras por saber que não tem uma grande diversidade de opções", definiu.
Com um investimento agressivo no Brasil, a Amazon oferece seu streaming e outros dos seus segmentos como o Prime Music e o Prime Reading, sem contar o frete grátis. Tudo isso por R$ 9,90 mensais, ou R$ 89 anual, com um desconto de 25%.
Já a Netflix, com o seu amontoado de conteúdo a perder de vista, com produção de qualidade ímpar, obviamente, como o recém-lançado O Irlandês, tem planos de que vão desde R$ 21,90 a R$ 45,90.
E você? Quem prefere nessa guerra? Ou assina os dois?
Thiago Forato é jornalista e escreve diariamente para o NaTelinha. Assina a coluna Enfoque NT desde 2011. Converse com ele pelo e-mail thiagoforato@natelinha.com.br ou no Twitter, @tforatto
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