Publicado em 21/03/2019 às 06:15:47
A partir de agora, o NaTelinha conta com uma coluna diária onde o jornalista Sandro Nascimento dará nota 0 e nota 10 para o que assiste na telinha, apontando o que gostou e o que não gostou.
As opiniões são pessoais e não refletem necessariamente a posição do site, mas seguem preceitos do jornalismo, como ética, imparcialidade e isenção.
A página também está aberta para comentários e debates sobre os assuntos retratados.
Confira:
Parece que a discussão em torno dos estereótipos negros utilizados nas novelas não avançou na Globo depois da polêmica envolvendo "Segundo Sol", de João Emanuel Carneiro, no ano passado.
Na atual trama das 19h, "Verão 90", todos os núcleos de personagens milionários contam somente com atores brancos. Dentre eles Mercedes (Totia Meireles), Gisela (Débora Nascimento), Quinzinho (Caio Paduan) e Quinzão (Alexandre Borges).
Os personagem vividos por artistas negros foram destinados no folhetim justamente para tratar do preconceito racial em núcleos pobres. Essa história paralela de "Verão 90" é liderada pela família de Otoniel (Val Perré), funcionário no restaurante Baião de Dois, de Raimundo (Flavio Tolezani). Uma incoerência na produção da novela.
Aliás, a falta de representatividade se estende a todas as outras produções da Globo que estão no ar: "Espelho da Vida" e "O Sétimo Guardião".
As tramas não possuem nenhum protagonista negro ou atores em núcleo de personagens bem sucedidos. A emissora precisa redobrar a atenção para esse tema.
Para a diversidade das discussões propostas pela produção no "Encontro com Fátima Bernardes", na Globo.
Todas as pautas são bem elaboradas, algumas delicadas, e mesmo ocupando um curto tempo na atração, conseguem acrescentar informações importantes ao tema para o telespectador.
Nos últimos dias foram tratadas os seguintes temas: "o perigo das crianças serem assediadas em redes sociais", "como controlar a raiva nos momentos de crise" e levou a família de Marielle Franco para falar sobre o primeiro ano da morte da vereadora assassinada.
Vale ainda destacar que a filha de Marielle, Luyara, se emocionou quando falava sobre sua mãe: "foi um ano de muita luta, muito aprendizado. A gente tenta se reerguer aos poucos. Eu estou com 20 anos. Do dia para noite, tive que amadurecer. Hoje, estou no terceiro período da faculdade de Educação Física, trabalho e tento ajudar, da melhor maneira, os meus avós, pois voltei a morar com eles".
Fátima conseguiu se posicionar na medida certa na situação, sem utilizar das lágrimas como ferramenta para aumentar sua audiência.
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