Quando uma chegada ruim pode prejudicar toda uma carreira

Giovanna Grigio surgiu para o grande público em 2013, quando estreou "Chiquititas" no SBT, substituindo o fenômeno "Carrossel".

Logo, a moça acabou conquistando muitos fãs pelo seu carisma, a atuação era a mais promissora das meninas descobertas ali no elenco principal e logo foi se falado que seu destino natural seria a Globo. Não deu outra: ao fim da longeva "Chiquititas", Giovanna assinou com a Globo para participar da atual novela das 18h, "Êta Mundo Bom".

Com quase dois meses no ar, a trama de Walcyr Carrasco tem marcado boa audiência, mas ao bem da verdade, tem sofrido com atuações ruins de alguns atores considerados promissores, dentre eles Klébber Toledo, Romulo Neto, Rainer Cadete, Arthur Aguiar e... a própria Giovanna Grigio.

O problema é que a atriz é considerada um grande talento que necessita ser lapidado. Na própria "Chiquititas" ela já demostrava ser instável nas atuações - a cena em que Mili fica cega, por exemplo, uma das mais marcantes da trama juvenil, ficou bizarra, muito pela falta de poder de convencimento de Giovanna -. Já na novela global, o seu papel, Gerusa, tem sofrido de anemia. E novamente, a jovem atriz não tem dado conta de passar o sentimento necessário.

Outra cena que me chamou a atenção foi no último sábado (27), entre Arthur Aguiar e ela. Ambos ficaram sozinhos e deveriam se declarar um para o outro, mas foram extremamente didáticos e ruins, declamando o texto como se quisessem se livrar daquilo logo. Foi difícil saber quem foi pior, na realidade.

Chegar em uma nova casa pode ser prejudicial para uma carreira que tem tudo para dar certo. Em outubro de 2014, realizei um perfil de Giovanna Grigio para o NaTelinha, onde ela me disse que não queria ser a Mili para sempre.

Bom, se de fato um bom papel e uma boa atuação não virem, infelizmente, ela pode se tornar uma eterna Mili - o que pode se acentuar ainda mais com a vinda de uma reprise de "Chiquititas" no SBT, a partir de maio.