Publicado em 15/10/2014 às 14:36:14
O maior investimento das emissoras ao trazer formatos do exterior consiste na compra deles. Muitas vezes disputados a tapas entre os canais, custam altas cifras para viabilizarem a produção de ideias que geralmente vimos em outro lugar antes.
A escolha dos integrantes que montarão esse formato costuma ficar em segundo plano, seja na condução deles ou na seleção dos participantes em si. Mas justamente a ponta teoricamente mais fraca dessa cadeia que vem sendo essencial para o êxito de diversas atrações do tipo.
No “MasterChef”, por exemplo, o brilhantismo do desempenho dos jurados de pouco adiantaria com aspirantes apáticos. O envolvimento dos aprendizes de cozinheiros nas provas eleva a tensão e proporciona bons conflitos, que não precisam exatamente ser barracos.
Outro trunfo do reality rural é a heterogeneidade dos integrantes, que possuem as mais diversas origens pela “fama”, idades e grupos sociais. Algo que a deixa sempre largando na frente do “Big Brother Brasil” nesse quesito. E menos dependente de interferências da direção.
No “BBB”, a ideia de pessoa malhada, solteira e com vontade de atacar de DJ prospera com folga, desprezando o exemplo de outro reality do núcleo de Boninho, o “The Voice Brasil”.
No NaTelinha, o colunista Lucas Félix mostra um panorama desse surpreendente território que é a TV brasileira.
Ele também edita o http://territoriodeideias.blogspot.com.br e está no Twitter (@lucasfel Vilã não morreu Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel Estreou na TV aos 7 Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web Em baixa Análise Opinião Coluna Especial Exclusivo Exclusivo Opinião Opinião Exclusivo Briga boa Opinião Opinião Coluna do Sandro Opinião Aos fatos Coluna do Sandro Opinião Opinião Exclusivo Opinião
Já em “A Fazenda”, a ideia do “bicho pegar” interessa bem mais. E os escolhidos do diretor Rodrigo Carelli não decepcionam. Com exceção da segunda temporada, os perfis são minuciosamente definidos para que ocorram confrontos.
Apesar dos participantes do “The Voice” não terem contato direto entre eles no princípio da competição, a variedade de ritmos torna a sequência de apresentações menos cansativa.
A diversificação deixa tudo menos óbvio e causa surpresas inclusive na formação dos grupos, evitando “panelinhas” com todos os cantores sertanejos ficando com Daniel ou os rockeiros com Lulu Santos.
Assim, os três bons realities, mesmo tão diferentes, se assemelham em terem seus sucessos para os padrões dos respectivos canais baseados nos sonhadores que embarcaram em suas ideias, seja a habilidade deles na cozinha, na música ou nas brigas.