Publicado em 09/01/2014 às 10:34:49
Depois de três episódios, já posso falar mais conclusivamente sobre “Amores Roubados”, a polêmica minissérie da Globo.
A trama escrita por George Moura, baseada em um conto pernambucano, é falada desde suas gravações, quando Cauã Reymond e Ísis Valverde teriam tido um caso nos bastidores. Mas isso não é da minha conta e não é isso que quero comentar. Falemos da produção.
As locações são excelentes, lindas. O sertão pernambucano é um lugar impressionante, e se fazer uma história policial por lá é louvável. A direção de José Luiz Villamarim, o mesmo de “O Canto da Sereia”, deixa a trama com uma agilidade e qualidade impressionantes. A fotografia é uma das melhores já feitas na televisão brasileira. No quesito atuação, Cauã Reymond está muito bem como Leandro, o Dom Juan do sertão. Sedutor na medida certa e sem exagerar no sotaque, o ator criou um tipo interessante. E, que me desculpem alguns que gostam de Grazi Massafera, mas sua química com Ísiss Valverde é algo de encher os olhos: é uma explosão.
Falando em Ísis, de novo, a mesma está muito bem em um papel totalmente diferente dos anteriores feitos por ela. A atriz mostra todo o seu talento nesta minissérie. Outro destaque é o ator Irandhir Santos, que foi destaque no filme “Tropa de Elite 2” como o deputado Fraga e agora mostra versatilidade ao compor um João possesso por Antônia, filha de seu padrinho.
Porém, para mim, o maior nome tem sido Cássia Kiss. Mesmo não estando em muitas cenas, a atriz toma para si o seriado, quando aparece como a ex-prostituta Carolina. Isso prova o que um bom amigo me disse no Twitter: Cássia, com uma boa direção e um texto de qualidade, só não faz chover. Que o diga as suas cenas em “Pantanal” e “Porto dos Milagres”.
Sobre a audiência, confesso: já esperava algo bem alto, justamente pela polêmica que se deu entre Cauã e Ísis, que, para o bem e para o mal, serviu de divulgação para a minissérie, pois muita gente viu para saber como foi o clima durante as gravações. Bom, acho que ninguém tem dúvidas de que foi quente.
“Amores Roubados” é a Globo fazendo o que sabe fazer de melhor: dramaturgia pura. Creio que, por mais que venha alguma outra produção este ano, já posso classificar a trama como uma das melhores coisas de 2014, sem medo de errar. É a emissora em sua melhor performance desde “Avenida Brasil”, no meu ver.
Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. Além do “Antenado”, é responsável pelo “Documento NaTelinha”. Converse com ele. Twitter: @bielvaquer
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