Publicado em 20/04/2013 às 14:00:11
Se você tem um acesso razoável aos canais da TV paga, com certeza já deve ter ouvido falar de “South Park”.
O desenho criado por Trey Parker e Matt Stone em 1997 está no ar até hoje e deve viver o seu melhor momento, pelo menos no Brasil. Exibido no VH1 e no Comedy Central (canal original de sua exibição nos EUA), o desenho politicamente incorreto virou mania na internet e entre os adolescentes. Pode sair na rua perguntando para um jovem de 16 anos que ele vai dizer que conhece Cartman, Kyle, Stan, Kenny, Butters...
O fato é que a série, com o seu humor negro e surreal, conseguiu fazer um contraponto à onda politicamente correta que invadiu a TV. O VH1, recentemente, divulgou um anúncio onde comemora um crescimento em audiência, principalmente na faixa que “South Park” é exibido: das 13h às 15h e das 0h até 1h.
Eu, particularmente, acho o desenho genial, não só pela capacidade de criação maluca dos roteiristas, mas também como eles sempre conseguem tirar risadas do público pelas situações absurdas que criam, e merece o sucesso que está tendo agora. É um tapa na cara do politicamente correto da televisão.
Claro, tem quem ache apelativo e quem ache que o desenho é uma má influência. Sobre isso, apenas tenho uma coisa a dizer: o Brasil tem que parar com essa ideia de que desenho é só coisa de criança. E que “South Park” tenha vida longa!
Já na TV aberta, principalmente no SBT...
Você que está lendo esta singela coluna agora e assiste ao “Cante se Puder” do SBT todas às quartas, queria lhe cumprimentar: você é um corajoso.
No ar sem nenhuma pausa todas as semanas desde 18 de janeiro de 2012, o programa já cansou e suas provas são mais manjadas que as piadas do “Zorra Total”. Some isto com as tiradas sem graça alguma de Márcio Ballas e a apresentação ainda insossa de Patrícia Abravanel. Além disso, Nany People, Nahim e Lola Melnick não acrescentam em muita coisa.
E talvez seja esse o grande problema do SBT: acomodação. Há mais de um ano que o programa está no ar e não dá o mesmo Ibope faz tempo, e pelo ritmo, não deve sair do ar tão cedo. Pausa que é bom e um novo formato no lugar, nada. E assim, a emissora desgasta mais um formato por saturá-lo demais (essa crítica também serve pra você, viu, Record?).
Depois quando a Globo é líder, colocam a culpa no Ibope, que não é santo, mas também não deve levar toda a responsabilidade... Enquanto isso, o telespectador tem agonia ao ver um programa daqueles exibido por mais algum tempo.
Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. Além do “Antenado”, é responsável pelo “Documento NaTelinha” e é comentarista esportivo na Rádio-web Equipe Show de Bola. Converse com ele. Twitter: @bielvaquer
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