Bolsonaro preso: Como a Globo anunciou o cumprimento da pena
Notícia foi dada por César Tralli
Publicado em 25/11/2025 às 17:09
Às 15h31 desta terça-feira (25), a programação da Globo foi interrompida por um plantão comandado por César Tralli. O jornalista apareceu para anunciar que o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), oficializou a condenação definitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava preso preventivamente e agora começará a cumprir sua pena pela condenação de tentativa de golpe de Estado.
"O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decretou agora há pouco a execução da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus do núcleo crucial da trama golpista", iniciou.
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O âncora do Jornal Nacional completou: "Ex-presidente Jair Bolsonaro, que já está preso desde sábado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e pela decisão de agora há pouco, do ministro Alexandre de Moraes, ele vai executar a pena de prisão de 27 anos e 3 meses de cumprimento de pena de prisão dentro da Polícia Federal, em Brasília".
Confira:
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Condenação definitiva de Jair Bolsonaro
O STF (Supremo Tribunal Federal) publicou um documento que atesta a condenação definitiva de Jair Bolsonaro (PL) e outros dois réus por liderar uma trama golpista. Esse ofício da Secretaria Judiciária da corte marca o desfecho de um processo contra o ex-presidente que teve a duração de pelo menos oito meses.
O ex-chefe do governo se tornou réu no caso em março deste ano e foi declarado culpado em 11 de setembro. Agora, ele, Alexandre Ramagem e Anderson Torres poderão iniciar o cumprimento de pena.
"Certifico que os acórdãos publicados no dia 18 de novembro de 2025 transitaram em julgado em 25 de novembro de 2025 para os réus Alexandre Ramagem Rodrigues, Anderson Gustavo Torres e Jair Messias Bolsonaro", diz a decisão, certificando o "trânsito em julgado" em relação aos três condenados.
Jair Bolsonaro estava em prisão domiciliar, mas no último sábado (22) foi levado para a sede regional da Polícia Federal em Brasília, também por ordem de Moraes, que alegou risco de fuga para determinar a medida preventiva.