Luciano Huck se espanta com respostas de crianças no Domingão: “Não sabia”
Apresentador reage com choque às respostas no quadro Pequenos Gênios
Publicado em 03/08/2025 às 15:05
O apresentador Luciano Huck demonstrou surpresa com as respostas apresentadas pelas crianças no quadro Pequenos Gênios, exibido neste domingo (3) no Domingão com Huck. Durante a primeira etapa do jogo, os participantes responderam com agilidade a perguntas de alta complexidade, o que levou o comunicador a interromper a condução para comentar a atuação dos competidores.
“Meu Deus do céu, vocês três são inacreditáveis. É incrível. Eu ia errar todas. Não sabia nem países citados, quanto mais os locais que eles estão”, afirmou o apresentador, visivelmente impressionado, enquanto a plateia aplaudia os participantes em pé.
O programa exibiu mais uma rodada eliminatória do quadro, que reúne duas equipes de três crianças entre 7 e 11 anos em uma disputa com cinco fases.
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Os desafios incluem categorias como GPS Humano, que testa raciocínio espacial; Triturador de Números, com operações matemáticas; Soletração de Trás para Frente; e Memorização Fotográfica. O time vencedor participa da rodada final, chamada Inteligência Global, com perguntas mistas e prêmios em dinheiro, podendo somar até R$ 200 mil.
O Pequenos Gênios aceita inscrições por meio de formulário online. Podem participar crianças de 7 a 11 anos, matriculadas em instituições de ensino e que apresentem vídeos de até dois minutos demonstrando suas habilidades.
Após o encerramento da etapa, Luciano Huck retomou a fala para destacar outro ponto. “Isso aqui não é uma competição, mas é uma celebração para capacidade de aprender. Há uma subnotificação de superdotados no Brasil, então queremos apoiar as famílias que possuem crianças superdotadas”, disse.
Subnotificação dos superdotados
Dados do Censo Escolar de 2022 indicam que havia cerca de 26.800 matrículas registradas como de alunos com altas habilidades ou superdotação (AH/SD) no país. O número está abaixo das estimativas internacionais, que apontam para uma prevalência de aproximadamente 3% da população escolar. Em estados como São Paulo, com mais de 2,6 milhões de matrículas, apenas 551 registros formais foram identificados com esse perfil.
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Estudos apontam que o índice de identificação formal no Brasil varia entre 0,5% e 2%, inferior ao padrão internacional. Especialistas atribuem essa discrepância à ausência de métodos adequados de triagem, à pouca capacitação de professores para reconhecer diferentes tipos de habilidades, falhas nos sistemas de registro e também à falta de informação entre famílias e escolas.