Polêmica

Após derrota no caso Pix, Haddad dá entrevista à CNN Brasil

Participação do Ministro da Fazenda será exibida na sexta (17)


O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falando e gesticulando, sério
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Reprodução/Agência Brasil

Na sexta-feira às 15h, a CNN Brasil exibirá uma entrevista que os jornalistas Débora Bergamasco, Thais Heredia e Fernando Nakagawa farão com Fernando Haddad nos estúdios da emissora em São Paulo. Entre os tópicos que vão ser abordados na conversa, está o recuo no aumento da fiscalização de operações superiores a R$ 5.000 no Pix.

A decisão do Governo Federal em revogar a medida foi divulgada na tarde de quarta-feira (15) em meio à uma onda de fake news e causou comoção nas redes sociais. O petista também vai abrir o jogo sobre a situação fiscal do país.

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Após noticiar a suspensão, Fernando Haddad anunciou a edição de uma medida provisória para reforçar que não pode haver diferença entre valores cobrados em dinheiro vivo ou no Pix. O ministro também assegurou que será mantido o sigilo bancário nas transferências eletrônicas.

Antes do recuo, figuras da oposição, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), teceram críticas à medida, apostando na possibilidade de tributação sobre o Pix, algo que já havia sido negado pelo Governo e pela Receita Federal.

A polêmica do Pix

Na quarta-feira (15), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que revogou o ato da Receita Federal sobre o monitoramento do Pix. Com isso, a fiscalização volta a ser como era antes. Ou seja, o valor das movimentações financeiras a partir do qual os bancos têm que reportar à Receita volta a ser R$ 2 mil por mês pra pessoa física.

Em entrevista coletiva, Fernando Haddad criticou as fake news que se criaram em torno do tema e avisou que uma medida provisória iria garantir "a não tributação do Pix e o sigilo [bancário] na forma da legislação aplicada".

"A instrução da Receita está revogada”, reforçou ele, dizendo que a medida se fez necessária para frear golpes que estavam sendo aplicados sob o pretexto da suposta taxação do meio de pagamento.

O ministro também falou que a MP que Lula vai assinar "reforça tanto os princípios da não oneração do Pix quanto de todas as cláusulas de sigilo bancário do Pix, que foram objeto de exploração dessas pessoas que estão cometendo crime".

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