Roubou a cena

Na GloboNews, Octávio Guedes debocha de indiciamento de Bolsonaro e provoca crise de riso em colegas

Comentarista fez uma analogia bem inusitada ao abordar o fato e levou todo o estúdio às gargalhadas


Bolsonaro
Octávio Guedes roubou a cena na Central GloboNews - Foto: Reprodução/GloboNews
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 05/07/2024 às 10:39,
atualizado em 05/07/2024 às 11:04

O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito das joias rendeu uma pérola durante a edição da última quinta-feira (4) da Central GloboNews, da GloboNews. Octávio Guedes fez uma análise bem espirituosa e arrancou gargalhadas das colegas de programa.

"Isso aí é uma Sapucaí. Parece até fantasia do Clóvis Bornay de tanto brilho, e os nomes das fantasias eram enormes: Muamba no reino de Bolsonaro trazida da Arábia com um almirante como mula", disparou o comentarista, levando Natuza Nery, Julia Duailibi, Mônica Waldvogel e Eliane Cantanhêde ao riso.

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"Era mais ou menos isso, porque o almirante foi mula. É porque envolve altas autoridades. Se fosse pobre trazendo do Paraguai, era mula. O almirante foi mula. Esse escândalo tem um potencial muito grande, porque o povo entende", analisou Octávio Guedes. Para o jornalista, do ponto de vista político, o indiciamento no caso das joias é o mais danoso para Bolsonaro e seu grupo político. 

"O povo todo entende o que é uma joia e o que é você surrupiar uma joia", declarou. "Bolsonaro conseguiu envolver num escândalo só um general, dois almirantes e um avião da FAB na maior operação militar depois da Batalha do Riachuelo", provocou Guedinho. 

Diante de uma crise de riso que tomou conta do estúdio, Natuza pediu para as colegas tirarem a palavra de Octávio, a fim de interrompê-lo, mas Mônica e Julia também não conseguiram manter a concentração.  

Confira o momento:

PF indicia Bolsonaro e outras 11 pessoas no inquérito das joias 

Na GloboNews, Octávio Guedes debocha de indiciamento de Bolsonaro e provoca crise de riso em colegas

A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 11 pessoas no inquérito das joias. O ex-presidente, que nega as acusações, é suspeito dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Também foram indiciados Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia; José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Julio César Vieira Gomes, auditor fiscal e ex-secretário da Receita; Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República; Marcelo Costa Câmara, ex-assessor; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor; Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens; Fabio Wajngarten, advogado e ex-secretário de Comunicação; Frederick Wassef, advogado; Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército; e Osmar Crivelatti, assessor.

No relatório final, não há pedido de prisão preventiva ou temporária para nenhum dos indiciados. Agora, as provas serão enviadas à Procuradoria-Geral da República pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

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