Acusados de apoiar golpe militar, comentaristas da Jovem Pan perdem conta no Twitter
Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo tiveram a conta do Twitter bloqueadas
Publicado em 30/12/2022 às 19:36,
atualizado em 30/12/2022 às 19:36
Rodrigo Constantino, comentarista político da Jovem Pan, teve seu perfil no Twitter derrubado pela Justiça por comportamento inadequado na plataforma. Além de outras postagens polêmicas em que coloca em cheque a democracia brasileira, ele voltou a falar sobre o tema e criticar os resultados das eleições em que Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado.
Dessa vez, o Twitter suspendeu a conta de Rodrigo Constantino nesta sexta-feira (30), após uma decisão da Justiça. O próprio funcionário da Jovem Pan anunciou o ocorrido para seus seguidores em uma postagem no Instagram, em que postou um print de um email do Twitter avisando sobre o perfil retido.
"Estamos aqui para lhe informar que a sua conta no Twitter é objeto de ordem de remoção/bloqueio do perfil proferida no âmbito de um processo em segredo de Justiça. Nós não podemos fornecer informações adicionais sobre o processo, nem dar conselho legal sobre como você pode proceder. Caso seja do seu interesse, você pode entrar em contato com um advogado para esse fim", afirmou o conteúdo do email da plataforma.
Rodrigo reclamou e afirmou ser vítima de censura. "Brasil = China. A 'democracia' venceu, o 'amor' petista é lindo! E todo 'jornalista' que aplaude essa censura é uma prostituta", escreveu o comentarista.
Confira:
Paulo Figueiredo, também da Jovem Pan, teve conta do Twitter bloqueada
O uso da liberdade da expressão na internet é garantido pela Lei 12.965/2014, desde que use com as disciplinas que estão previstas na legislação vigente. Defensor ferrenho do governo Bolsonaro, Constantino atacou instituições como o Tribunal Superior Eleitoral - TSE e o Supremo Tribunal Federal - STF.
Paulo Figueiredo também teve a conta do Twitter bloqueada pela Justiça pelo mesmo motivo de Constantino: Atacar instituições, não aceitar o resultado das eleições democráticas e incitar movimentos antidemocráticos no Brasil.
Veja: