Adrilles comenta volta à Jovem Pan: "Cancelamento foi covarde e maluco"
Ex-BBB e escritor será comentarista do Morning Show a partir de segunda-feira (28)
Publicado em 25/03/2022 às 16:30,
atualizado em 25/03/2022 às 16:32
Recontratado pela Jovem Pan nesta semana, o ex-BBB e escritor Adrilles Jorge havia sido demitido há pouco mais de um mês. O motivo foi a repercussão negativa de um suposto gesto nazista ao término do programa Opinião, o que foi negado por ele e mostrado que se despedia dos telespectadores da mesma forma há bastante tempo.
"Voltei para a Jovem Pan e acho que não deixa de ser, não um reconhecimento de um erro, mas um reconhecimento de que o cancelamento que foi feito contra mim foi absolutamente covarde e maluco", disse ele ao NaTelinha, nesta sexta-feira (25).
O dono do grupo, Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, procurou Adrilles nos últimos dias para chamá-lo de volta após gostar das recentes participações dele. Desta vez, o comentarista vai fazer o Morning Show, programa multiplataforma transmitido pela emissora e pela rádio Jovem Pan FM a partir da próxima segunda (28).
"Claro que fiquei magoado, mas entendi a justificativa do Tutinha, você tem um tanto de marcas pedindo a cabeça de alguém por uma falsa acusação... Aí o cara que é empresário, que tem que pagar salário, manter uma estrutura, que depende dessas marcas para a sobrevivência, ele é obrigado pela pressão econômica a demitir a pessoa. É assim que opera o cancelamento".
Ele afirma que, no seu caso, ficou indignado com o cancelamento, mas entendeu a demissão por conta da pressão dos patrocinadores.
"Não fiz discurso nenhum, eu dei um tchau e imediatamente publiquei um vídeo mostrando que dou tchau cinquenta mil vezes da mesma forma. A minha mágoa é que muita gente associou isso a um gesto nazista depois te feito um programa de meia hora em que falo contra o nazismo", contou.
Adrilles diz que foi interpretado de maneira deturpada
Adrilles postou um vídeo no Twitter dizendo que foi cancelado desde ontem por um suposto gesto que foi interpretado de uma maneira deturpada.
"Um tchau em que faço ao final do programa Opinião, ao que digo "tchau e até sempre". A pauta era exatamente a questão do Monark, coisa que me coloquei radicalmente contra. Qualquer pessoa minimamente esclarecida e humanista é contra esse sistema opressor que matou seis milhões de judeus, o sistema genocida mais cruel, mais tirânico, mais absurdamente desumano da história", disse na ocasião.
Com isso, ele passou a recebeu ataques e foi demitido em fevereiro.