Datena mostra Roger Abdelmassih abatido antes de ir para a cadeia: "Monstro"
Ex-médico foi condenado a 176 anos de prisão por estuprar mais de 40 mulheres
Publicado em 31/08/2020 às 18:49
José Luiz Datena se revoltou ao ver o ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 176 anos de prisão por estuprar mais de 40 mulheres, saindo de sua casa rumo à penitenciária de Tremembé (SP). No Brasil Urgente (veja vídeo no final) desta segunda-feira (31), o apresentador o chamou de "monstro" e disse que ele nunca deveria ter deixado a cadeia.
"Arrebentou a vida de várias pessoas e tinha ganhado o direito, por causa da Covid, de ficar em casa. Isso é um absurdo! Esse monstro tem que voltar para a cadeia!", gritou Datena em seu programa na Band. "Por causa de vírus você deixa verme na rua? Não dá!", prosseguiu.
Com "mochilink" e helicóptero, o programa mostrou todos os passos da polícia para retirar Abdelmassih de seu apartamento e levá-lo à cadeia. O cinegrafista da emissora conseguiu registrar o ex-médico dentro da viatura com o rosto abatido, embora estivesse encoberto por sua mão e a máscara de proteção contra o coronavírus.
"Eu não gosto de proibir nada, mas se o nosso repórter chamar o cara de doutor vou ficar muito bravo. Isso é um monstro, doutor coisa nenhuma! Leva logo esse monstro para a cadeia, que é onde ele merece ficar. Espero que não saia de lá até o fim da pena dele. Que ele cumpra cada pedacinho da pena dele, porque também, pô, o que tem de preso doente que não é liberado por causa da Covid, como é que pode botar um canalha desse com 176 anos na rua?", disse Datena, indignado.
Antes de ser levado ao presídio de Tremembé, Abdelmassih foi levado ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no centro da capital paulista, e ao IML (Instituto Médico Legal), localizado no Mandaqui (zona norte).
"'Datena, você tem dó dele?' Evidente que não tenho dó dele. Tenho dó do Papai Noel, que tem que rodar o mundo inteiro e entregar brinquedo. Agora um criminoso desse aí, que destroçou a vida de várias mulheres e família, eu não tenho o mínimo de dó dele. Pode ficar tranquilo que eu não tenho o mínimo de dó", afirmou o jornalista.