Outra vez

Homem chama Globo de "lixo" ao vivo no Bom Dia Brasil

Ataque em telejornais da emissora não é novidade


Repórter do Bom Dia Brasil
Repórter estava trabalhando quando homem xingou a Globo - Foto: Reprodução/Globoplay

Um novo momento constrangedor aconteceu no Bom Dia Brasil desta quarta-feira (26). A repórter Luiza Vaz fazia explicações sobre uma ação do Serasa para que brasileiros pudessem negociar suas dívidas, quando um homem gritou “Globo Lixo” ao vivo. Não é a primeira vez que a emissora é alvo de ataques.

A reportagem não estava mostrando Luiza e nem o rapaz que deu o grito, mas foi nítido o xingamento praticado pelo cidadão. Tanto a repórter quanto a apresentadora do telejornal, Ana Paula Araújo, ignoraram o fato e seguiram com a pauta da atração.

Não é a primeira vez que o canal carioca sofre com esse tipo de constrangimento. Em abril, Mariana Aldano estava na porta de uma agência da Caixa Econômica Federal em Francisco Morato, na Grande São Paulo, levando informações para o SP1, quando dois homens saíram da fila e gritaram “Globo Lixo”.

Dias antes, Renato Peters estava em frente a um hospital e uma mulher, simpatizante do presidente Jair Bolsonaro, pegou o microfone da mão do repórter e criticou a Globo. Boa parte dos críticos que fizeram esse tipo de invasão faz parte do bolsonarismo.

Não é só a Globo

Mas engana-se que esses ataques ocorrem apenas a Globo. Em abril, a repórter Amanda Campos teve seu link invadido por um homem contrário ao governo de Bolsonaro. O episódio ocorreu ao vivo, no Primeiro Impacto, e revoltou Márcia Dantas.

Apresentadora do programa, Márcia Dantas interrompeu o link e a direção retornou o sinal para o estúdio. “Amanda, pelo amor de Deus! Atrapalhando o trabalho da repórter, tenha respeito pelo nosso trabalho, pelo trabalho da imprensa. A gente tá se arriscando aqui, arriscando nossa vida pra levar informação”, disparou.

Desde que o clima ficou hostil entre jornalistas e apoiadores e opositores do presidente, emissoras de televisão estão tomando cuidados para evitar agressões e constrangimentos, colocando seguranças e não permitindo ida de profissionais, por exemplo, em eventos políticos.

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