Impeachment

Golpe? Record é acusada de defender Marcelo Crivella

Internautas comentaram posicionamento da emissora em relação ao prefeito do Rio de Janeiro


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"Balanço Geral RJ" tratou o processo de impeachment como golpe - Foto: Reprodução/Record

A Record, na última terça-feira (02), noticiou a votação e a abertura do processo de impeachment do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB). Os telespectadores acompanharam atentamente para conferir como os jornais da emissora tratariam o assunto. Isto porque o político tem ligação com o bispo Edir Macedo e a Igreja Universal.

Os jornalísticos do canal passaram a chamar o tema como “golpe municipal”. O termo "golpe" foi usado por petistas e simpatizantes durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. A antiga mandatária do Governo Federal saiu do cargo após a Câmara Federal e o Senado aprovarem seu desligamento da presidência. Michel Temer, do MDB, vice-presidente da época, assumiu as funções de Dilma.

A Record também trouxe uma reportagem no “Balanço Geral RJ” sobre o servidor que pediu a abertura do processo de impeachment. O funcionário público teria ligações com Eduardo Paes e César Maia, antigos prefeitos do Rio de Janeiro, de acordo com a matéria.

Os internautas apontaram proteção da emissora ao prefeito Marcelo Crivella. Vale ressaltar que ele é bispo da Igreja Universal e sobrinho de Edir Macedo, dono da Record.

A abertura do processo de impeachment ocorreu na Câmara Municipal do Rio de Janeiro na tarde de ontem. Foram 35 votos favoráveis às investigações, enquanto 14 se mantiveram fiéis a Crivella. Um vereador não votou.

O pedido feito por Fernando Lyra Reys, fiscal da Secretaria de Fazenda, aponta supostas irregularidades na renovação de contratos de mobiliários urbanos ocorridos no final do ano passado.

A Câmara Municipal terá 90 dias para apresentar o relatório com todos os apontamentos em relação ao contrato. Crivella poderá se defender neste período. Quando todo o texto estiver pronto, será lido em plenário e os vereadores vão votar pelo afastamento definitivo do prefeito ou pelo arquivamento.

Repercussão

Usuários das redes sociais que acompanhavam o “Balanço Geral RJ” comentaram sobre a votação e a aprovação da abertura do processo de impeachment.

Alguns ironizaram o fato da Record tratar o tema como golpe, enquanto outros demonstraram revolta com a cobertura realizada.

O NaTelinha abriu espaço para a emissora caso queira se pronunciar sobre a repercussão. Caso o façam, a reportagem será atualizada.

Confira os comentários abaixo:

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