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Maria Júlia Coutinho será a primeira mulher negra na bancada do "Jornal Nacional"


Maria Júlia Coutinho
Divulgação

A notícia de que a jornalista Maria Júlia Coutinho vai apresentar o “Jornal Nacional”, da Globo, no próximo sábado (16), pegou muita gente de surpresa e trouxe mais uma novidade: ela será a primeira mulher negra a apresentar o principal jornal do país.

A informação é confirmada pela assessoria de imprensa da Globo ao NaTelinha.

Mesmo sendo um dos mais longevos da TV brasileira - completa 50 anos em 2019 -, o noticiário produz mais um fato inédito. Vale lembrar que, em seus primórdios e, por muitos anos, o “Jornal Nacional” foi apresentado por uma dupla de homens: Cid Moreira e Sérgio Chapelin.

A primeira mulher a apresentar o “JN” não tardou, mas como substituta. Foi Márcia Mendes que esteve na bancada do programa em 8 de março de 1972, numa homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Já a primeira âncora mulher do programa foi Valéria Monteiro, que assumiu as funções no ano de 1992 e permaneceu à frente da atração até meados de 1993. Desde 1996 o “JN” tem uma dupla formada por homem e mulher como titulares da atração.

Em termos de representatividade, a primeira mulher negra a aparecer no noticiário foi Glória Maria, como repórter em um link, em 1977.

O primeiro homem negro a apresentar o “Jornal Nacional” ocorreu em 2002. Heraldo Pereira entrou no time de substitutos do programa e participa do rodízio desde então. Ou seja, são 17 anos de diferença para a primeira mulher negra na bancada.

História

Maria Júlia Coutinho começou sua carreira como jornalista em 2005, na TV Cultura, onde comandou o "Jornal da Cultura" e o  "Cultura Meio-Dia".

Dois anos depois, já em 2007, entrou na Globo como repórter e somente em 2013 surgiu fazendo a previsão do tempo nos telejornais da casa, como no "Jornal Nacional", onde ganhou bastante notoriedade com suas interações com William Bonner.

Como âncora, começou em junho de 2017 no "Jornal Hoje", num rodízio de apresentadores aos sábados.

Maju, vale lembrar, foi vítima de racismo nas redes sociais em 2015, onde a campanha "Somos Todos Maju" incendiou a web, com famosos e anônimos tomando partido da jornalista.

 

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